Comissão organizadora da Parada da Diversidade 2021
Foto: Divulgação
A Parada da Diversidade Sexual de Mato Grosso alcança a maioridade e, este ano, será de forma híbrida (atividade presencial com transmissão on-line), diferentemente do planejado inicialmente para o retorno em 2021, previsto para ser exclusivamente virtual. A edição anterior ocorreu em 2019, pois a programação de 2020 foi suspensa, em razão da pandemia.
Todas as informações sobre o evento, como data e programação, serão divulgadas em cerimônia de lançamento nesta quinta-feira (21), às 18h30, presencialmente no Teatro do Cerrado Zulmira Canavarros. Estão previstos, ainda, shows e falas políticas.
A entrada é gratuita, mas pede-se, a quem puder, doar um quilo de alimento não perecível, a ser repassado à Assembleia Social, braço social da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
Inicialmente, a comissão organizadora preparava um evento virtual, com palestras e apresentações. No entanto, para os organizadores, já é possível à população LGBTQIA+ (lésbicas, gays, bissexuais, pessoas trans e travestis, queers, pessoas interssexo, assexuais e outras de gênero ou orientação sexual diferentes da cisheteronormatividade) voltar às ruas para reivindicar os direitos sociais negados à comunidade.
“A gente prevê que até a data da realização do evento, em dezembro, a maioria da população já esteja vacinada. E porque será realizada de forma híbrida, nós vamos contar com transmissão on-line. Não haverá, também, caminhada na rua, será em um local parado”, antecipa ao Entretê Wesley da Mata, membro da coordenação geral.
A organização ressalta, todavia, a importância de cuidados de biossegurança, como uso de máscara e distanciamento social.
Para os organizadores, a Parada da Diversidade é “um ato político, que dá início ao diálogo com a sociedade”. O movimento vem crescendo ao longo do tempo e propondo debates sobre temas relevantes para as pessoas LBTQIA+. Nesta edição, o tema será “Família”, com a proposta de convidar a sociedade a respeitar todas as formatações familiares, bem como as famílias respeitar a diversidade de orientação sexual e de gênero dos filhos e acolher, não sendo mais um núcleo a discriminar.
"Neste período, está se falando muito sobre ‘família’ e a gente precisa também falar sobre a família das pessoas LGBTQIA+. Onde elas estão? É preciso pensar no conceito de ‘família’, que nós podemos existir, que estamos dentro de uma", reflete Wesley.
A programação completa da 18ª Parada da Diversidade de Mato Grosso será divulgada na noite de lançamento, mas a organização já informa que haverá seminários, audiências públicas, debates sobre temáticas como saúde, educação, políticas públicas, violência contra as pessoas LGBTQIA+, emprego, cidadania e família.
O lançamento tem apoio da Assembleia Social e do Teatro do Cerrado Zulmira Canavarros.
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