Imprimir

Imprimir Notícia

10/12/2019 às 20:03

Exposição em museu da UFMT critica etnocídio e exalta pluralidade cultural

Mirella Duarte

Para refletir o etnocidio que ocorre século após século no país, mas principalmente em lugares como Mato Grosso, uma exposição sobre os Bóe, também conhecidos como Bororo, abre as portas nesta semana. 

O local escolhido foi o Museu Rondon de Etnologia e Arqueologia, que fica localizado na Universidade Federal de Mato Grosso. A abertura que ocorreu a noite de terça (10), contou com a mesa redonda composta por estudiosos e representantes indígenas como Adriano Boro Makuda, Felix Adugo Enau, Liberio Uiagumeareu, Maria Alizandra Lopes Torekureuda e Osmar Rodrigues Aroenoguaijiwu.

O objetivo da mostra é promover uma reflexão a respeito da presença indígena no meio urbano. Celebra-se a pluralidade das etnias em Cuiabá antes mesmo destes 300 anos da fundação da cidade, e revigora à primeira aldeia Bóe, que foi cercada e estima-se que milhares de indígenas tenham sido mortos nos confrontos. 


Segundo os organizadores, nestes três séculos os Bóe construíram uma história com diferentes formas e estratégias de resistências, persistindo na luta em defesa da vida, de sua identidade étnica e de seus territórios, e a marca dessas resistências e persistência está imbricada no modo de ser cuiabano.
 
 Imprimir