Vídeo | Líderes do agro e dos caminhoneiros alertam para bloqueios e paralisação
O grupo de Sinop ficará acampado em Brasília até sexta e caso não haja avanço nas pautas defendidas pelo movimentos podem paralisar as atividades e bloquear estradas
Lideranças do agro e caminhoneiros de Sinop vão permanecer acampados em Brasília até sexta-feira (10) e caso as pautas do movimento não sejam atendidas, ameaçam paralisar as atividades e bloquear as estradas. O acampamento é uma forma de pressionar os deputados e senadores, além do Supremo Tribunal Federal (STF). A ação faz parte do apoio incondicional ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Em entrevista ao Leiagora, em Brasília, Cleomar José Immich, presidente da Cooperativa dos Caminhoneiros Autônomos de Sinop, disse que a inércia do Congresso mobilizou as pessoas a seguirem para a capital federal e protestar. Para ele, o que existe é um descontentamento pela insegurança jurídica gerada pelas decisões autoritárias do STF.
“Se tivesse um Congresso atuante não precisaria sair de Sinop para vir até aqui. (...) Eu penso que daqui uns dias eu levo um soco e eu que vou preso se continuar essa distorção de valores”, afirmou.
Cleomar informou que o grupo, formado por aproximadamente 200 pessoas, devem permanecer em Brasília até sexta-feira (10) e “se o esforço for em vão, esse gasto financeiro elevadíssimo, esse desgaste emocional e físico, nós caminhoneiros vamos para rodovia e vamos trancar em nossos domicílios, lá aguentamos até 3 meses. Enquanto não for atendida nossa pauta, porque ela não é negociável”, declarou.
Questionado sobre qual é a pauta, Cleomar explica que lutam pelo voto impresso e pelo julgamento de pelo menos dois ministros do STF. São eles: Alexandre de Moraes e Luis Roberto Barroso.
A reportagem conversou também com Ilson José Redivo, presidente do Sindicato Rural de Sinop, que ajudou a mobilizar as pessoas e ele diz que a motivação está na necessidade de mudança. “Clamamos por mudança, liberdade, nosso direito de ir e vir, liberdade e livre expressão. Estamos sendo cerceados, exigimos mudança e que o STF aja dentro das quatro linhas da Constituição”, declarou.
Sobre a paralisação, Ilson é enfático em afirmar que o agro não para, mas que “dependendo do que houver, outras medidas mais drásticas podem ser tomadas até que se mude as arbitrariedades do STF.
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