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Notícias / Política

19/09/2021 às 16:00

Valtenir não supera mágoa de Emanuel e mira uma das vagas para Câmara em 2022

Para ele, a candidatura do prefeito não é discutida no MDB, não tem ganhado força, nem empolgado ninguém

Débora Siqueira

Valtenir não supera mágoa de Emanuel e mira uma das vagas para Câmara em 2022

Foto: Assessoria

Há quatro meses substituindo o deputado federal Carlos Bezerra (MDB) no Congresso Nacional, o suplente Valtenir Pereira (MDB) quer ocupar uma das oito vagas titulares na Câmara Federal nas eleições de 2022. E para isso, aguarda as regras do próximo pleito torcendo para que o Senado não aprove a reintrodução das coligações partidárias.
 
Pelos cálculos dele, o MDB tem condições de eleger três representantes da sigla nas eleições gerais do próximo ano, apostando na capilaridade e na força do maior partido político de Mato Grosso e um dos maiores do país.
 
“Com os ajustes feitos, só vai participar da sobra quem tiver atingido 80% de uma vaga. Só elegerá um deputado se tiver 80% da vaga e esse deputado tiver superado 20% do coeficiente eleitoral, que hoje é de 185 mil votos. Ou seja, é necessário 37 mil votos pelo menos. A gente acredita com a força do MDB e possamos fazer três deputados federais”.
 
O deputado federal em exercício até outubro deste ano, com o retorno previsto de Bezerra à vaga no mês que vem, demonstrou que não superou a mágoa em relação ao prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, que não cumpriu o compromisso feito com Valtenir para apoiá-lo nas eleições de 2018. O prefeito trabalhou para eleger o próprio filho, Emanuelzinho (PTB), para a Câmara.
 
“Vou buscar uma das 8 vagas que era minha e tomaram, o Emanuel Pinheiro não cumpriu compromisso comigo, ajudei a eleger ele para ele me ajudar a voltar a ser deputado federal ele não cumpriu isso, ele roeu a corda”, asseverou.
 
A esta "característica" de voltar atrás nos compromissos é o que deputado federal atribuiu o fracasso da reunião que o prefeito de Cuiabá buscou com os outros prefeitos, vice-prefeitos e lideranças do interior na segunda-feira (13).     
 
“Essa discussão da candidatura ao Governo de Emanuel não tem sido discutida no MDB, não tem ganhado força e empolgado ninguém. Ta aí o resultado! Eu já vinha falando isso antes, pessoas que conhecem Emanuel ou que procuram conhecer melhor, sabem que ele é um cara que o que fala em pé não sustenta sentado, isso tá dificultando ele agregar lideranças, agregar dentro do partido”, argumentou.
 
Por enquanto, o MDB deixou as discussões sobre as candidaturas majoritárias para mais a frente e o foco são as composições para as proporcionais – Câmara Federal e Assembleia Legislativa – por ora, o partido quer permanecer na base do governador Mauro Mendes (DEM).
 
“O foco é a proporcional e garantir governabilidade ao governador Mauro Mendes para que ele possa fazer os avanços que Mato Grosso está experimentando. Há alguns ajustes que a gente não concorda, mas na somatória, ele está caminhando bem. Ajudamos a elegê-lo, ele saneou o Estado e está fazendo investimentos”.
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