No curso do inquérito que deu origem à Operação Colusão, a Polícia Federal chegou a pedir a prisão preventiva do empresário Alexandre Alves Guimarães, proprietário da MT Pharmacy, a fim de garantir que não houvesse interferência na investigação.
O pedido, contudo, foi negado pelo juiz federal Paulo César Sodré, responsável pela 7ª Vara Federal Criminal. A solicitação foi feita em 17 de agosto, e negada sete dias depois pelo magistrado.
Para ele, o empresário não representa perigo à ordem pública, à ordem econômica, à conveniência da instrução criminal. Sodré ainda afirma que, embora haja indícios da prática delitiva, não é possível sustentar quaisquer das circunstâncias que fundamentam a prisão preventiva, devendo o investigado responder ao processo em liberdade.
“No caso dos autos, estão ausentes os requisitos da prisão preventiva, porquanto o crime não foi praticado com violência ou grave ameaça, tampouco existem informações sobre antecedentes criminais, a ensejar a reiteração delitiva apta a abalar a ordem pública”, argumentou o magistrado em sua decisão.
Alexandre é, supostamente, um dos membros de uma organização criminosa que desviou R$ 1,9 milhão dos cofres da Prefeitura de Cuiabá, por meio de fraude em licitação.
A sua empresa possui seis contratados com a administração municipal. Nos certames, firmados para fornecimentos de materiais hospitalares e equipamentos de proteção individual (EPIs), foram constatados o superfaturamento de diversos itens, e ainda o faturamento de materiais que, se quer, foram entregues.
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