Botelho avalia que ainda é temerário acabar com medidas restritivas
Para o democrata, apesar da queda no número de óbitos e de infectados, o Estado ainda deve ficar alerta e manter medidas como restrição de público e distanciamento
O deputado estadual Eduardo Botelho (DEM) vê como “temerária” a atitude do Governo do Estado de derrubar todas as medidas restritivas impostas a fim de reduzir a proliferação do coronavírus (covid-19) em Mato Grosso.
Para o democrata, apesar da queda no número de óbitos e de infectados, o Estado ainda deve ficar alerta e manter medidas como restrição de público e distanciamento.
“Eu acredito e volto a falar, nós temos que ter cautela, não podemos liberar geral nesse memento. Tem que haver controle para não termos problemas no futuro”, disse.
Nessa segunda-feira (4), o governador Mauro Mendes (DEM) baixou um novo decreto em que mantém obrigatório apenas o uso da máscara facial como medida de biossegurança para a covid-19, em espaços públicos e privados, inclusive para pessoas que já estejam imunizadas.
Com a diminuição nos números de casos da covid-19 nas últimas semanas, o decreto revoga determinações anteriores, considerando a redução das taxas de ocupação de leitos de UTI e de enfermarias e a ampliação da vacinação e aumento da distribuição de doses de imunizantes contra a covid-19 em todo o Estado.
“É um movimento natural, mas talvez ainda não seja o momento. Nós temos, daqui para frente, é que sair dessa crise com cautela, não podemos pensar que está tudo resolvido. Nós temos que ter cautela ver como vai ser o funcionamento, de repente pode aparecer uma nova cepa, uma nova variante, então nós temos que ir com cautela. A vacinação está avançando, temos agora a terceira dose para os idosos. Então, eu acredito que o melhor é cautela, seguir as restrições, o distanciamento, não acredito que seja o momento de liberar geral”, completou Botelho.
O parlamentar diz acreditar que a liberação total deve ocorrer apenas no próximo ano. “Eu acredito que 50% a gente pode subir, mas 100% só o ano que vem, esse ano ainda é muito temeroso”, finalizou.
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