O deputado estadual Eduardo Botelho (DEM) acredita que a filiação do presidente Jair Bolsonaro ao Partido Liberal (PL) mudou todo o cenário político eleitoral de Mato Grosso para 2022. Para ele, o senador Wellington Fagundes (PL) ganhou forças até mesmo para disputar o comando do Palácio Paiaguás no pleito do próximo ano.
No entendimento do parlamentar, o projeto político do congressista mato-grossense estava escanteado no Estado antes da filiação do chefe da República.
“Está começando a fazer um esquenta para a campanha do ano que vem. Nós tínhamos aqui situações que já mudaram. Por exemplo, nós tínhamos o senador Wellington Fagundes, que estava meio jogando na reserva, e com a ida do Bolsonaro para o PL, se fortaleceu muito e passou a ser um forte candidato a senador, ou ao governo”, disse em entrevista à Rádio Capital na manhã desta segunda-feira (6).
Para Botelho, o presidente possui um grupo de apoiadores muito forte em Mato Grosso, e isso poderá refletir diretamente nas unas em 2022. “O que o grupo bolsonarista entender ele [Wellington] pode disputar, porque esse grupo do Bolsonaro em Mato Grosso, ninguém pode negar que é muito forte, e pode fazer a diferença nas eleições”, finalizou.
Apesar de negar que tenha pretensões de disputar a eleição ao Governo do Estado no ano que vem, os boatos de que há possibilidade de o congressista encarar o pleito aumentaram com a filiação de Bolsonaro no PL.
Até mesmo para a reeleição o nome de Fagundes se fortaleceu. Ele corria por fora enquanto perdia espaço para o deputado federal Neri Geller (PP), que trabalha para viabilizar o seu nome para a eleição a senatoria.