A menos de um ano para a eleição, o cenário político em Mato Grosso permanece sem definição no que tange à corrida pelo comando do Palácio Paiaguás. Apesar de o partido e os apoiadores darem como certa a candidatura à reeleição do governador Mauro Mendes (DEM), o democrata não confirmou até o momento se irá encarar a disputa ou não.
Ele faz suspense sobre a sua decisão, e garante que está focado na condução da administração pública. Mendes afirma que irá tratar de política somente a partir de abril do ano que vem.
Vale lembrar que, quando estava prestes a concluir o seu mandato de prefeito de Cuiabá em 2016, a sua reeleição também era dada como certa por seu apoiadores.
Contudo, na semana das convenções partidárias ele anunciou que não iria encarar a eleição para permanecer à frente do Palácio Alencastro, alegando motivos pessoais. A decisão pegou a todos de surpresa. Diversas lideranças políticas de seu arco de alianças tentaram fazer com que ele mudasse de ideia, mas não obtiveram sucesso.
Nos bastidores, o governador já teria confidenciado que irá disputar a reeleição em 2022. Prova disso é que os partidos políticos de sua base aliada já estão se articulando nesse sentido. Alguns, inclusive, já estão na disputa pela vaga de vice.
Além de Mendes, outros nomes já foram ventilados para concorrer com ele o comando do Estado. Um dos cotados era o prefeito de Sorriso, Ari Lafin (PSDB). Ele, contudo, recuou da disputa alegando motivos pessoais.
Apesar disso, o PSDB continua insistindo na ideia de lançar candidatura própria no pleito do próximo ano. Na agremiação, estão cotados o ex-deputado federal Nilson Leitão e o ex-prefeito de Cáceres Francis Maris.
Os nomes do prefeito de Rondonópolis José Carlos do Pátio (SD) e do prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) também estão no páreo. A intenção do emedebista e unir as forças a fim de formar um arco de alianças forte para tirar Mendes do Governo do Estado.
O senador Wellington Fagundes (PL) também tem sido bastante citado quando o assunto e eleição majoritária ao Paiaguás. O nome do congressista ganhou mais força após a filiação do presidente Jair Bolsonaro no Partido Liberal (PL).
Muitos acreditam que ele seria o único capaz de acirrar a disputa com o atual governador. Fagundes, contudo, garante que não tem interesse em disputar o Governo do Estado, e se articula para garantir a sua reeleição em 2022.
.jpg)
