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08/05/2022 às 08:44

A três meses das convenções, Mauro continua sem rivais ao governo

Não há nenhum adversário concreto para o governador, apenas "campos políticos metafísicos"

Jardel P. Arruda

A três meses das convenções, Mauro continua sem rivais ao governo

Foto: Christiano Antonucci

Faltando três meses para o prazo final das convenções partidárias, dia 5 de agosto, o governador e pré-candidato à reeleição Mauro Mendes (União) continua sem nenhum adversário concreto na disputa pelo governo de Mato Grosso.

Ao invés de um nome fortalecido, sabe-se apenas que enfrentará um candidato da federação de esquerda PT/PV/PCdoB, a qual ainda não conseguiu entrar em consenso. Ou então a possibilidade de um rival da "direita raiz". Contudo, são apenas ideias, "campos políticos metafísicos", não um nome concreto, que possa reunir intenções de votos.

E tendo se aproximado do presidente Jair Bolsonaro (PL), Mauro reduz as possibilidades de surgir uma chapa de “direita raiz”. E, alegando estar muito cedo para discutir eleições, o governador também mantém em órbita os dois principais pré-candidatos ao Senado, o senador Wellington Fagundes (PL) e o deputado federal Neri Geller (PP).

No atual cenário, parece muito mais próximo um acerto político com Fagundes, que é dirigente regional do Partido Liberal, atual sigla de Bolsonaro. Essa aliança não só garantiria apoio do chefe da República, mas, principalmente, impediria a chance de surgir outro candidato ao governo pelo campo da direita conservador que pudesse receber o apoio do presidente.

Se conseguir manter um cenário de “falta de adversários”, Mauro Mendes pode se sentir confortável para rifar algum dos aliados das chapas majoritárias e indicar Mauro Carvalho, ex-secretário-chefe da Casa Civil, como vice ou primeiro suplente de senador. E isso tem se encaminhado com mais força após as declarações do presidente Jair Bolsonaro à Rádio Metrópole de que uma aliança está encaminhada.

A expectativa do cenário mudar seria a federação de esquerda fechar questão em torno de um nome ainda na primeira metade de maio e iniciar um projeto de massificação de nome, na esteira do crescimento do presidente Lula nas pequisas internas, especialmente entre os mais jovens, ao mesmo tempo que um grupo conservador consiga viabilizar uma candidatura “raiz”, que tenha apelo bolsonarista mesmo sem o apoio direto de Bolsonaro.

Ou, em uma mudança inesperada de rumos, o presidente Jair Bolsonaro dar ordem para tropa apoiar outro candidato ao governo e surgir um palanque completamente novo em Mato Grosso.
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