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Notícias / Política

24/06/2022 às 10:30

Wellington se mostra cético à chance de dividir palanque: 'um oficial e outro avulso?'

Senador continua trabalhando para consolidar aliança com o governador Mauro Mendes

Jardel P. Arruda

Wellington se mostra cético à chance de dividir palanque: 'um oficial e outro avulso?'

Foto: Marcos Vergueiro/Secom-MT

O senador e pré-candidato à reeleição Wellington Fagundes (PL) se mostrou cético em relação à possibilidade de uma eventual candidatura à reeleição do governador Mauro Mendes (União) apoiar múltiplas candidaturas ao Senado, aberta por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

Fagundes afirma que é preciso tirar todas as dúvidas sobre o tema e, enquanto isso, continua trabalhando para consolidar uma aliança com o governador Mauro Mendes e construir um palanque eleitoral amplo ao presidente Jair Bolsonaro (PL) em Mato Grosso.

“Tem que interpretar bem como foi a decisão. Como será a possibilidade dessas candidaturas? Um oficial e outro avulso? Tudo isso tem que saber bem”, questionou Fagundes. “Estamos consolidando uma aliança em que posso estar com o presidente Bolsonaro. Estamos conversando muito com o governador Mauro”, completou.

Wellington Fagundes disputa o apoio irrestrito de Mauro Mendes com pelo menos mais dois pré-candidatos ao Senado: o deputado federal Neri Geller (PP) e a médica Natasha Slhessarenko (PSB). Contudo, o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), que já havia manifestado interesse em disputar a senatória, também voltou a ser cotado.

Em resposta a uma consulta, o TSE decidiu que partidos coligados para candidatura ao governo do Estado podem lançar candidaturas independentes ao Senado. Contudo, para isso ser possível, esses candidatos ao Senado precisam atender a um critério: candidaturas de senatória chapa pura. Entende-se por chapa pura na candidatura ao Senado uma na qual o candidato terá os suplentes do mesmo partido que o seu.

O X da questão

O problema da decisão do TSE reside na necessidade de chapa pura para senatória. Nesse caso, Neri Geller, por exemplo, não poderia escolher seus suplentes no MDB ou PSD, bem como Wellington Fagundes não poderia ter suplentes do União Brasil ou Republicanos (os dois exemplos são meramente ilustrativos).

Sem essa possibilidade de indicar suplentes de outras siglas, as alianças políticas em torno das candidaturas ficam engessadas. Além disso, o candidato de chapa pura também conta apenas com o tempo de rádio e TV e acesso ao fundo eleitoral do próprio partido, enquanto um candidato coligado poderá somar tempo de propaganda eleitoral de todos os aliados, bem como ter acesso a recursos para campanha eleitoral de várias siglas.
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