O delegado Hércules Batista Gonçalves afirma que a Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) não trabalha com 'paixão', e garante empenho para tentar concluir a investigação sobre a morte do agente socioeducativo Alexandre Miyagawa em 30 dias. O servidor público foi morto a tiros pelo vereador tenente-coronel Marcos Paccola (Republicanos) na última sexta-feira (1º).
"A lei estabelece o prazo de 30 dias para concluir as investigações. Caso necessário, pediremos dilação de prazo, mas acreditamos que em 30 dias concluímos a investigação", disse o delegado em entrevista concedida na tarde desta quinta-feira (7) à imprensa.
Apesar de Paccola ser policial da reserva, o integrante da polícia civil fez questão de garantir que isso não influenciaará no trabalho desenvolvido pela DHPP.
"O trabalho da DHPP está sendo desenvovlido de forma técnica, sem adentrar em paixão, sem adentrar em outras visões. Cabe à instituição cumprir o seu papel. À DHPP, incumbe a ela definir a autoria e materialidade do homicídio, e o que aconteceu lá foi um homicídio e é sobre esse homicídio que o trabalho está se desenvovlendo", disse.
Segundo ele, várias testemunhas já foram ouvidas e outras ainda devem ser convocadas. Além disso, há o trabalho pericial em andamento.
"Já ouvimos bastante testemunhas, interrogamos o autor dos fatos também. Estão sendo produzidas várias provas periciais, estamos reexamindo todos os conteúdos de imagens, e também requisitamos outras imagens, justamente para que a Polícia Civil possa se munir de todas informações possíveis para concluir as investigações de forma exitosa, esclarecendo todos os pontos obscuros", completou.
Assim que as investigações forem concluídas, os delegados responsáveis pelo caso se comprometeram a compartilhar as informações colhidas com os membos da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara de Cuiabá.
O compromisso foi firmado na tarde desta quinta-feira (7), durante reunião dos delegados com os vereadores Juca do Guaraná (MDB), presidente do Parrlamento Municipal, e Lilo Pinheiro (PDT), presidente da Comissão de Ética.
