O governador Mauro Mendes (União) optou por não se comprometer com os comerciantes sobre um programa de incentivos fiscais voltado aos empresários do setor. Questionado, durante sabatina organizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomércio), o chefe do Executivo optou por sair pela tangente com apenas um “depende”.
Na sequência, já com a imprensa, Mendes disse que no mundo inteiro a lógica tributária é a de cobrar impostos no consumo e não na produção, por isso as indústrias recebam incentivos. “Será que o mundo inteiro está errado e só Mato Grosso está certo? Aqui em Mato Grosso inventaram isso e todo mundo sabe o porquê. Falei a verdade, depende do que for, se for alguma coisa específica podemos incentivar, mas a tributação tem que ocorrer no consumo, esta é a lógica”, afirmou.
Mendes destaca ainda que é preciso haver lógica numa proposta de incentivo ao comércio e que tenha a aceitação da sociedade, já que é eleito para representar o cidadão e não setores econômicos. “Sou representante da maioria”, define.
O evento com os comerciantes ocorreu na noite da segunda-feira (19) e o candidato à reeleição aproveitou também para falar das 'medidas amargas', ao comentar a reforma tributária que impactou nos impostos cobrados dos empresários do setor. E ao final assinou um termo de compromisso com a federação.