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Notícias / Eleições

29/09/2022 às 10:21

Veja como foi | Candidatos trocam farpas e acusações; Mauro e Márcia são os principais alvos

Debate continua polarizado

Kamila Arruda e Jardel P. Arruda

Veja como foi | Candidatos trocam farpas e acusações; Mauro e Márcia são os principais alvos

Foto: João Vieira

Os postulantes ao comando do Palácio Paiaguás voltam a se enfrentam em debate nesta quinta-feira (29), às 11h. Desta vez, o encontro é na TV Vila Real.

Os quatro candidatos ao governo do Estado estão confirmados. O governador Mauro Mendes (União), a primeira-dama Marcia Pinheiro (PV), o pastor Marcos Ritela (PTB) e o servidor público Moisés Franz (Psol) se encontrarão no terceiro debate deste ano.

O primeiro foi realizado pela rádio Centro América FM no dia 1º de setembro, e foi marcado pela ausência do candidato à reeleição, Mauro Mendes.

Já segundo ocorreu na última terça-feira (27), na TV Centro América, e contou com a participação de todos os postulantes.

Dinamica do debate


O debate será divido em cinco blocos. No primeiro, os candidatos irão responder aos questionamentos de quatro jornalistas convidados. Serão 30 segundos para as perguntas, um minuto para as respostas, 30 segundos para réplica e 45 segundos para tréplica.

Já no segundo bloco, os candidatos farão perguntas entre si, sendo que cada postulante questionará dois opositores, com tema de livre escolha. Nos dois blocos seguintes, a dinâmica será a mesma, mas uma das perguntas deve ser feita, obrigatoriamente para quem não tenha perguntado no bloco anterior.

O quinto bloco, por sua vez, será destinado a considerações finais, onde cada candidato tem um minuto para despedida.

Leiagora acompanha em tempo real para manter você, leitor, atualizado com os principais momentos.

Acompanhe aqui:

13h34 -  Marcia Pinheiro encerra a rodada de entrevistas após o debate. As decisões d ajustiça a gente acata, respeita, mas fui injustiçada. O governador ficou mais rico em R$ 3 bilhões, eu não menti em nada. Colocamos o nosso sigilo fiscal e bancário a disposição da Justiça, e ele se quer respondeu”, disse a primeira-dama.

Além disso, afirma que irá R$ 100 milhões do duodécimo da Assembleia Legislativa para ajudar as pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Por fim, ela ainda é questionada sobre a situação do deputado federal Neri Geller (PP), que disputa o Senado Federal em sua chapa. “Me solidarizo com ele. Ele já está correndo e confiamos que ele vai reverter”, disse.


13h30 - O candidato Mauro Mendes lamenta o fato do debate ter descambado para os ataques. “Eu diria que é lamentável. O eleitor espera que você aborde alguns problemas, e existem muitos problemas em Mato Grosso, assim como tem muita coisa acontecendo. Nem eu, nem ninguém vai resolver os problemas da noite pro dia (...)  Aí chegam aqui alguns candidatos e falam um monte de besteira. Parece que não conhece Mato Grosso, não sabe o que está acontecendo”, disse.

13h27 - Em entrevista no final do debate, Ritela disse que o seu objetivo foi levar a verdade, por isso incomodou os seus adversários, especialmente o governador Mauro Mendes. “Vamos mudar essa história”.

Ele ainda afirma que se sentiu ofendido por varias vezes pelo chefe do Executivo Estadual, que utilizou o fato de ele ser pastor de forma pejorativa.

13h25 - Após o debate, começam as entrevistas. “Eu apresentei ao eleitor mato-grossense as minhas propostas. (...) Moisés Franz é o único que pode mudar o que está aí”, afirma o candidato. De acordo com ele, o debate serviu para o eleitor conhecer mais os candidatos na sua forma real.

13h24 - Debate encerrado.

13h23 - 
 Para finalizar, quem se despede é o pastor Marcos Ritela. Ele garante que irá mudar a história do Estado e pede o voto do eleitor. Além disso, ainda convida a população para uma live que irá realizar na sexta-feira (30), onde irá apresentar o seu plano de governo. Segundo ele, isso não foi possível durante o debate, pois teve que combater fake news.

13h22 - A terceira a fazer as considerações finais é a candidata Márcia Pinheira. Ela afirma que foi injustiçada pela Justiça Eleitoral ao ter tido as inserções e propagandas eleitorais punidas. De acordo com ela, tudo que foi dito é verdade e as informações podem ser conferidas na Junta Comercial. Ela também volta a colar a imagem com o candidato a presidente Lula e diz querer combater a fome e a pobreza em  Mato Grosso.


13h21 -  Quem se despede agora é Moisés Franz. Ele começa agradecendo a emissora pela oportunidade de expor as suas propostas, e garante que se eleito irá fazer pela saúde, educação e segurança. Além disso, afirma que irá trabalhar no sentido de diminuir a carga tributária do Estado.

13h20 - As primeiras considerações finais são do candidato à reeleição, Mauro Mendes. Ele agradece a população, a Deus, a família e a esposa Virginia Mendes. “Quero aqui reafirmar meu compromisso com vocês, se eleito governador desse estado, vou continuar trabalhando muito com a mesma honestidade, com a mesma seriedade”. Ele afirma acreditar que pode fazer mais nos próximos 4 anos.

13h19 - A produção concede direito de resposta a Mendes. “Eu lamento muito que os candidatos adotaram essa postura de falar coisas sem fundamentos. A candidata marica falou coisas que não são verdades. A justiça reconheceu isso, tanto é que ganhei quatro direitos de respostas”, disse.


13h15 - Intervalo.

13h14 - Marcia mira em Mauro Mendes e lembra que o governador a chamou de capa de pau, porque ela encarou uma candidatura ao Governo do Estado, e na sequência pergunta qual o prejuízo que o funcionalismo publico teve durante a sua gestão.

Mendes rebate e confessa que realmente disse isso, mas porque ela é impedida pela Justiça de entrar na sede da Prefeitura de Cuiabá.

Na réplica, ela afirma que ele não responde por corrupção, e volta a dizer que Mendes enriqueceu mais de R$ 3 milhões nos últimos anos.

“É tanto fake News”, finaliza Mendes citando que garantiu na Justiça três direitos de respostas contra Marcia por disseminação de fake News.

13h12 - Márcia usa sua primeira pergunta para Moises Franz sobre o funcionalismo público. Ela afirma que os servidores estão sendo achincalhados e humilhados pela atual gestão. 

Moisés começa dizendo que a declaração patrimonial dele está no TRE, mas que a dela não, pois ela não declarou bens.

Em seguida, ele afirma que todos sabem a situação do servidor público agora e que ele irá tratar o servidor com dignidade, além de fazer um programa de capacitação.

Márcia inicia a réplica com uma explicação de que a declaração de renda dela está atrelada a do marido, o prefeito Emanuel Pinheiro. Ela ainda afirma preferir ter nada na declaração, do que ter enriquecido R$ 3 bilhões sem explicar como.

“O servidor público tem a grande chance de escolher um candidato que vai valorizar o serviço público”, diz Moisés ao se colocar como este candidato, na tréplica. Ele também faz compromissos por concursos públicos.


13h08 - Ritela ainda continua tendo Mendes como alvo e volta a direcionar os seus questionamentos a ele. Ele afirma que o governador deu um grande desconto no gás, mas está concentrado no gás industrial. Porque não teve no gás de cozinha?

“Porque tem uma lei federal que diz que não pode abaixar a baixo de 12%. Quando o senhor se candidata a governador, tem que conhecer as leis, tem que conhecer Mato Grosso”, rebateu Mendes.

Ritela afirma que o governador não respondeu a sua pergunta. “É liso igual bagre ensaboado. Eu quero relembrar o senhor que o senhor subiu a base de cálculo do gás de cozinha. Como o senhor prova isso? Ou vai dizer que é fake News”, disse.

Na tréplica, o candidato a reeleição pede que o pastor mantenha a postura. “Candidato mantenha a postura, o senhor é um pastor. Vou voltar a dizer: ‘Conheceres a verdade que a verdade o libertará’. Se o senhor conhecesse a verdade não estaria afalando tanta coisa errada aqui”, finalizou.

13h05 - Ritela faz sua primeira pergunta Moisés Franz. Ele fala sobre os hospitais que devem ser construídos em Mato Grosso. “Nessa época de campanha se faz muitas propostas, como a da BR-163”, diz, antes de perguntar quais as propostas do candidato do PSOL sobre esses temas.

O candidato Moisés Franz afirma que existem recursos para saúde e não faz sentido os atuais problemas enfrentados. O mesmo para a questão da BR-163, a qual ele considera um caos.

Na réplica, Ritela fala sobre a dificuldade do cidadão do interior para fazer hemodiálise, devido a falta desse serviço. Segundo ele, muitas pessoas precisam se locomover mais de mil quilômetros para conseguir a hemodiálise.
Na tréplica, o candidato do PSOL reforça a falta de transparência no uso do recurso público para a saúde. De acordo com ele, o que é gasto em saúde deveria ser suficiente para garantir atendimento a população.


13h01 -  Mauro volta a direcionar sua pergunta a Márcia Pinheiro. Ele afirma que a escola militar vem sendo solicitada pelos prefeitos municipais, e pergunta o seu pensamento sobre esse tipo de unidade escolar.

“Vamos fazer um alinhamento e ver se continuaremos ou não com essas escolas”, disse a primeira-dama.

Na réplica, Mendes afirma que as escolas militares são muito importantes para o Estado, e que atualmente há 27 escolas militares. Segundo ele, o objetivo é chegar até o final do ano com 30 unidades.

Márcia rebate. “Eu posso até não saber quantas escolas militares há no estado, mas ei quantas pessoas estão passando fome em Mato Grosso, enquanto o senhor enriqueceu R$3 bilhões nos últimos anos”, disse.

As declarações de Márcia fizeram com que o governador pedisse direito de resposta.

12h59 - A primeira pergunta de Mauro Mendes é para Moisés Franz. Ele cita o programa da Patrulha Rural, no qual a polícia vigia a zona rural. Ele também cita a compra de câmeras de vigilância.

"O governo tem, em média, 35 equipes para atender 141 municípios (...). Não vai conseguir atender. A segurança piorou”, afirma Moises. De acordo com ele, é preciso proteger a fronteira, por onde entram drogas e armas no Estado.

“Não são 35, são 45 viaturas que estão exclusivamente para patrulhar o campo”, começa Mauro na réplica. De acordo com ele, o programa pode sim ser ampliado no futuro, mas a existência ele mostra os esforços da administração estadual para melhorar a segurança.

“Até quando tinha informação eram 35, se aumentou é a falta de transparência que ninguém consegue informação nesse governo”, afirma Moisés na tréplica.


12h54 -  Moisés pergunta para Ritela sobre Agricultura Familiar. Ele quer saber como melhorar a divisão de incentivos para o agronegócio, a fim de que ele não fique concentrado apenas nos barões.

“Eu defendo todo estado de mato Grosso”, garante o pastor, dizendo que irá fomentar a Empaer a fim de tornar a Agricultura Familiar uma grande potência do Estado.

Na réplica, Moises cita as dificuldades vivenciadas pelo produtor rural, e garantiu que, se eleito, irá subsidiar a agricultura familiar.

12h53 - Moisés Franz abre o bloco e pergunta para Mauro Mendes. Ele afirma que Mato Grosso tem educação de baixa qualidade e a fome atinge muitas pessoas e pergunta qual o motivo disso.

Muro Mendes afirma que Franz desconhece o que acontece em Mato Grosso. Ele afirma que pegou um estado falido, que gastou um ano para pagar todas as dívidas e depois enfrentou a pandemia de covid-19.

Agora, ele afirma que a rede estadual utiliza o mesmo material didático das melhores escolas particulares, que deu notebook para os professores e que Mato Grosso melhorou no Ideb.

Na réplica, Moisés Franz apela ao cidadão. Ele diz que o eleitor sabe que a educação é ruim, com crianças que mal sabem ler ou redigir uma redação, e que o estado ainda está nas últimas colocações.

Na tréplica, Mauro afirma que o governo está avançando e que não se soluciona os problemas da educação de uma hora para outra. Contudo, ele afirma que irá colocar a educação de MT nas 10 melhores posições do Brasil.


12h49 - A produção não concedeu direito de resposta a Moisés Franz.

12h45 - Termina o terceiro bloco.

12h43 - 
 Moisés vai pra cima da primeira-dama e pergunta se a sua chapa é a chapa da corrupção. Isso porque, ela é proibida pela justiça de entrar na Prefeitura de Cuiabá, e o candidato ao Senado em sua chapa, o deputado federal Neri Geller (PP), teve a candidatura indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral.

“Primeiro, quero me solidarizar com o candidato Neri Geller, tenho certeza que ele está recorrendo e vai conseguir continuar com a candidatura. Segundo, eu nunca fui denunciada, fui investigada e nunca encontraram nada ao meu respeito”, disse citando que colocou o seu sigilo fiscal e bancário a disposição da Justiça.
Ela ainda acusa Moises de estar fazendo conchavo com Mendes.

Por conta disso, ele pede direito de resposta.


12h42 - Moises Franz agora pergunta para Ritela sobre a segurança pública e o avanço do crime organizado. 

“Primeiro passo, para tudo acontecer tem que ter pessoas. Quem gosta de gente, não faz uma boa gestão. Pode fazer a nível de empresa, de caixa, mas não de ações”, começa Ritela.

De acordo com ele, o Estado está com falta de gente, equipamento e tecnologia. Falta planos para recuperação dos jovens e afirma que, como pastor, tem feito o papel que o Estado não faz com os jovens. 

“Nós vamos investir fortemente em segurança", começa Moisés, na réplica. De acordo com ele, é preciso investir em inteligência para combater o crime organizado. 

Na tréplica, Ritela afirma que vai fechar a fronteira. De acordo com ele, o Gefron é fantástico, mas é preciso restabelecer a segurança na fronteira com o Exército.


12h38 - Marcia pergunta a Mendes o porquê não fez nada para s crianças em situação de vulnerabilidade, e cita o programa Siminina, implanado na Prefeitura de Cuiabá.

Nós trabalhamos na Prefeitura com seriedade, nunca tive um escândalo quando eu fui prefeito, ao contrário da gestão que a senhora representa, com sete secretários afastados, três presos, prefeito afastado. Esse é o modelo de gestão que quer levar para o estado?”, rebateu.

Na réplica, Márcia afirma que reestruturou o programa Siminina em Cuiabá, e garante que irá levar esse programa social para o Governo do Estado.

“Não foi feito nada nesses últimos quatro anos para cuidar das crianças. Quem não fez em quatro anos não merece uma segunda chance”, finalizou.


12h37 - Marcia pergunta para Ritela. Ela diz que o fechamento das escolas tem sido nomeado como redimensionamento, mas é um fechamento. Então ela pergunta qual a opinião dele sobre isso.

Ritela afirma que Mauro não fechou só escolas, mas também delegacias.  Ele reforça que é próximo dos servidores públicos e que fará um governo aberto, diferente do atual, e acusa Mauro de não ouvir ninguém e de fechar as decisões tomadas no Poder Executivo Estadual.

“Escola não se fecha, escola se abre. Nós abriremos todas as 70 escolas fechadas nesse governo”, rebate Márcia, na réplica. Ela volta a falar no candidato a presidente Lula e em uma eventual parceria.

Na tréplica, Ritela questiona qual o motivo levou Mauro a não redimensionar as escolas durante o isolamento social na pandemia, mas sim depois do retorno das aulas. Para ele, falta planejamento. Ele ainda reforça que foi o primeiro candidato a apresentar propostas para Unemat.


12h32 - Ritela volta a mirar em Mendes. E joga contra ele o fato de ele ter tido um secretario preso por tráfico internacional de drogas.

“Infelizmente, essa pessoa trabalho conosco sim, mas quando isso foi descoberto ele já não estava no Governo. Ele havia saído para ser candidato. Além do mais, é proibido investigar a vida pessoal de qualquer servidor, quem investiga é a Polícia. Isso é um problema pessoal dele”, alegou o governador.

Na réplica, o pastor disse que Nilton Borgato já havia sido denunciado, antes de ingressar no Governo do Estado, por escândalos na contratação do VLT.

“O senhor mostra desconhecimento completo de Mato Grosso. O senhor falou no debate anterior que viajou 30 países, ficou tanto tempo fora que não conhece Mato Grosso. Veio para o debate com raiva no coração e fica só atacando”, finalizou o governador.


12h30 - O candidato Marcos Ritela afirma que 20% da população de Mato Grosso vive em extrema pobreza apesar do Estado bater recorde de arrecadação. Ele questiona Márcia sobre propostas para reduzir a desigualdade social no estado.

A candidata do PV afirma que esses dados refletem a falta de sensibilidade da atual gestão, que não foca em políticas públicas para gerar renda para as pessoas mais pobres. Ela destaca o quanto Mato Grosso 

“Nós queremos buscar empresas que venham dar condições e trazer renda, trazer emprego. Nós faremos um grande programa de incentivo para que essas empresas venham”, afirma Márcia. Ela reforça que além de 600 mil pessoas em situação de fome, Mato Grosso conta com 2 milhões em insegurança alimentar.


12h26 - Produção do debate recusou o pedido de direito de resposta solicitado por Mauro Mendes devido a críticas feitas por Ritela.

12h25 - Recomeça do debate.

12h00 - Intervalo para exibição do programa eleitoral.

11h58 - Mauro Mendes dirige a sua pergunta a Márcia Pinheiro. Ele afirma que leu o plano de governo de sua adversária, e pergunta sobre as proposituras inclusas no documento sobre a BR-163. Questiona ainda se ela sabe qual é a extensão da rodovia em Mato Grosso.

“Acho que o candidato não conhece essa estrada, porque ele anda no Estado de avião. Junto com o presidente Lula nós vamos resolver essa questão da BR-163. Ele só está fazendo agora por causa do processo eleitoral. Quem não fez em quatro anos não vai fazer mais”, rebateu a primeira-dama.

Na réplica, Mendes disse que está no plano de governo de sua adversária a construção de rotas alternativas à BR-163, e pergunta quais rotas são essas.
Márcia se esquiva, e volta a falar sobre a fome em Mato Grosso.


11h57 - Mauro Mendes é quem começa perguntando. Ele questiona Marcos Ritela sobre o que ele acha de três programas do governo do Estado, entre eles o Prodeic.

“Números não curam ninguém. Os hospitais estão abandonados”, responde Ritela. Ele ainda acusa Mauro de criar cabides de emprego. Segundo ele, Mauro Mendes fala apenas de números e planilhas, mas que isso não resolve nada.

“O candidato mostra completo desconhecimento de três programas importantes para geração de emprego”, rebate Mauro. Ele recorda que esses três programas existem muito antes da atual gestão, mas que vêm sendo aprimorados.

Na tréplica, Marcos Ritela diz que não adianta terem programas se não há condições para as empresas ficarem em Mato Grosso devido à alta taxação. “Mauro, você é o governador da taxação”, ratificou.


11h56 - Mauro Mendes afirma que não fala do nome de Ritela em nenhum lugar, que o respeita como cidadão e pastor. Ainda de acordo com ele, a solução foi encontrada dentro de um ano, porém os trâmites são demorados, além de existir uma judicialização no caso.

11h51 - A produção concedeu direito de resposta a Marcos Ritela e Mauro Mendes. O primeiro a fazer a fala é Ritela. Ele diz que há dias o atual governador está o rebaixando pelo fato de ser pastor.

“Tudo que eu falei eu tenho problemas, eu não minto para ninguém. Eu estou aqui, falo a verdade e estou baseado pela verdade. Respeite a minha classe de pastores, respeite a igreja”.


11h50 - O candidato ao Senado Neri Geller (Progressistas), que teve registro de canidatura indeferido pelo TSE nesta manhã, deve comparecer ao estúdio da Vila Real, segundo informações de bastidores.

11h49 - Fim do segundo bloco.

11h46 - A segunda pergunta de Moisés Franz é para Márcia Pinheiro e o tema é saúde pública. Ele ressalta a falta de estrutura e as grandes filas para a população ser atendida.

A candidata Márcia Pinheiro foca a resposta na dificuldade de mães conseguirem atendimento para crianças autistas na rede estadual de saúde. “Só falta dizer assim para as crianças: não seja autista para ser atendida pelo Cridac”, diz a candidata.

Na réplica, Moisés reforça que a saúde pública não está como apresentada na propaganda eleitoral de Mauro Mendes. 

Márcia afirma que quer acabar com a ambulância-terapia, na qual a Capital fica responsável por atender pacientes de todo Mato Grosso devido à falta de médicos especialistas no interior do Estado.


11h43 - Agora é a vez de Moisés Franz, que direciona a sua primeira pergunta ao governador Mauro Mendes. Ele questiona sobre o não pagamento da RGA.

“Em janeiro, nós pagamos a RGA. O senhor está desinformado. Nós estamos valorizando os servidores, pagando o salário em dia, pagando direitos que há muitos anos não eram pagos”, disse, citando a lei federal que impediu o pagamento do benefício durante dois anos.


11h41 - Márcia usa sua segunda pergunta com Moisés Franz. Ela quer saber qual a proposta do candidato do PSOL para segurança da mulher.

Moisés afirma que sua gestão focará no combate ao feminicídio, com fortalecimento das delegacias da mulher. 

A candidata do PV usa como exemplo a administração da Prefeitura de Cuiabá, que é gerida pelo marido dela, Emanuel Pinheiro (MDB), que criou a Secretaria Municipal da Mulher. Ela também fala de outros programas de capacitação focado nas mulheres.

Na tréplica, o candidato do PSOL afirma que irá oferecer um auxílio para que as mulheres de baixa renda possam manter ao menos condições mínimas de qualidade de vida.


11h37 - Márcia pergunta para Mendes o que ele pretende fazer para sanar a fome em Mato Grosso.

O governador cita a desinformação de Márcia. Ele afirma que a primeira-dama não tem a informação correta, e afirma que está fazendo o maior programa de inclusão social e geração social do país.

Márcia, por sua vez, afirma que uma pesquisa nacional aponta que há 600 mil pessoas passando fome em Estado. “O presidente Lula me falou que vamos tirar Mato Grosso dessa mazela”.

Mendes é irônico e pede para que ela explique o porque a Prefeitura de Cuiabá fechou o restaurante popular na pandemia. “É fácil falar quando a senhora não faz. Diz que a Prefeitura é modelo de gestão, mas não fizeram a sua parte”, rebateu.


11h36 - Tanto Mauro Mendes quando Ritela solicitaram direito de resposta por conta das trocas de críticas.

11h35 - Marcos Ritela tenta perguntar novamente para Mauro Mendes, mas é impedido pelas regras do debate. Então ele decide questionar Moisés Franz sobre a alteração do modal de transporte público de VLT para BRT.

Moisés afirma que em um eventual governo do PSOL, o VLT será concluído. “Não podemos simplesmente jogar no lixo uma obra que está com 50% pronta”, afirma o candidato do PSOL. “Dinheiro tem, falta vontade política”, completa.

Ritela afirma que 80% têm preferência pelo VLT. Ainda segundo ele, Mauro Mendes comete estelionato eleitoral, por ter prometido uma solução para o problema do novo modal em um ano e não ter terminado a obra ainda. Ainda segundo ele, o governador se esconde atrás de jogadas judiciais para fazer o BRT sem parecer um vilão.

Na tréplica, Moisés Franz afirma que o BRT é um modal ultrapassado, que está saindo de uso em outras cidades do Brasil. Por isso, ele foca na conclusão do VLT.

11h32 - Ritela direciona a sua pergunta ao candidato à reeleição, dizendo que o mesmo está fugindo dele. Ele questiona Mendes sobre a situação do Hospital de Câncer de Mato Grosso, que ameaça fechar as portas por falta de recurso.

Mendes explica que o repasse do governo do Estado e do Governo Federal estão em dia, e que o atraso é culpa da Prefeitura de Cuiabá.

Insatisfeito com a resposta, o pastor afirma que o governador precisa tomar uma providência. “O senhor é governador, tem que resolver a situação. Se repassou vai lá e cobra”, disse.

Na tréplica, Mendes afirma que Ritela está jogando palavras ao vento. “O senhor como pastor deveria conhecer a verdade e honrar esse nome de pastor e não ficar falando coisas sem sentido. Casa poder tem a sua atribuição, não é função do governador fiscalizar a prefeitura”, finalizou.


11h29 - Agora Mauro pergunta para Moisés sobre turismo. Ele aproveita para falar da construção do Parque Novo Mato Grosso e de ações planejadas para Baixada Cuiabana e por fim pergunta qual a visão do psolista sobre o tema.

"No nosso governo, temos um plano muito forte para retomar essa área com subsídios”, responde. Ele ainda afirma que quer dar prioridade para que o mato-grossense conheça as belezas do estado antes de pessoas de fora.

Na réplica, Mauro Mendes fala das ações que estão sendo feitas pela atual gestão, como orlas sendo licitadas e outros programas voltados para a Baixada Cuiabana.

Na tréplica, Moisés reforça que quer criar subsídios para que o trabalhador e pessoas menos favorecidas possam visitar as atrações turísticas de Mato Grosso. Ele também fala em programas de capacitação na área.


11h25 - Começa o segundo bloco, onde cada candidato tem o direito de perguntar para dois adversários. O primeiro a perguntar é Mauro Mendes, que direciona o seu questionamento à Márcia Pinheiro.

Ele pergunta sobre a proposta da primeira-dama de construir 50 mil casas populares. “Quanto custa uma casa popular e qual a sua estratégia para isso tornar uma realidade?”, questiona.

Márcia afirma que está traçando um projeto junto ao presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT); “Em uma conversa com o presidente Lula nesta semana, ele disse que nos vamos sanar o problema da casa própria em Mato Grosso. O déficit não é só de 50 mil, é de 150 mil. Eu não sei ao certo quanto custa cada casa, mas vou trabalhar para fazer essas casas junto com o presidente Lula”, disse.

Na réplica, o governador alfinetou a sua candidata, afirmando que ela não tem conhecimento das próprias propostas. “Se a senhor não sabe e não foi a senhora que fez o plano de governo, não tem problema”, rebateu, acrescentando as ações do Governo para habitação.

De volta para Márcia, ela diz que as ações do Governo são eleitoreiras, pois estão sendo executadas no final da gestão. “Quem não fez em quatro anos não merece a segunda chance”, finalizou.


11h18 - Após a rodada de perguntas, o primeiro bloco é encerrado. Durante o intervalo, cada candidato recebe um assessor no estúdio.

11h18 - Agora quem pergunta é Khayo Ribeiro para Moisés Franz do PSOL. Ele questiona como o candidato pretende reverter os dados apontados pelas pesquisas que o colocam em último lugar, atrás até dos votos brancos e nulos.

O candidato começa falando que as perguntas anteriores mostram que a educação, saúde e segurança não vão bem. “Com relação às pesquisas espontâneas, 70% das pessoas ainda não decidiram candidatos”, disse.

Na réplica, o jornalista reforça que quer saber qual será a ação concreta para reverter o que as pesquisas apontam. “A verdadeira pesquisa acontece no dia da eleição”, resume o candidato do PSOL na resposta.



11h16 - O jornalista Tarley Carvalho questiona o pastor Marcos Ritela sobre os projetos do candidato para recuperar os prejuízos causados na educação pela pandemia da covid-19.

O candidato afirma que a educação é algo principal, e ainda alfineta o atual governador, dizendo que o mesmo foi omisso. “Precisamos fazer uma reformulação. O atual governo não gosta de gente, não gosta de pessoas, ele não capacitou pessoas”, disse.

Ele ainda garante que, se eleito. Irá implantar escola cívico-militar nos 141 municípios. “Vamos investir em cursos profissionalizantes para ingressar no mercado de trabalho”, finalizou.


11h13 - Agora quem pergunta é a jornalista Bárbara Sá. Quem responde é Márcia Pinheiro. O tema é segurança pública e o avanço das facções criminosas em Mato Grosso. 

“Houve omissão, sim, até porque nenhum policial foi chamado este ano. Nós temos um déficit de 7 mil polciais”, assevera a candidata do PV. Ela ainda garante que irá convocar quem fez o concurso e não foi chamado, aumentar investimentos em equipamentos e presídios. 

Na réplica, a jornalista salienta que o Poder Judiciário aponta que os policiais estão sendo cooptados pelo crime organizado. “Como resolver isso?”

Márcia Pinheiro afirma que em muitos municípios só há dois policiais e que sozinhos não há como lutar contra as organizações criminosas.



11h09 - No primeiro bloco, os candidatos respondem à pergunta de jornalistas convidados. A jornalista Júlia Munhoz direciona a sua pergunta ao candidato à reeleição Mauro Mendes (União). Ela questiona o governador sobre a decisão do Tribunal de Cintas da União (TCU), que acolheu o projeto do governo do Estado de assumir a concessão da BR-163.

“Ontem o governo deu mais um passo. Estamos negociando essa solução há 10 meses. Esse é um problema do Governo Federal, mas a solução dada ia demorar cinco anos para ter obra. A nossa proposta vai permitir obras no primeiro semestre do ano que vem, e o destelhamento desse projeto será feito na próxima semana”, disse Mendes.

Na réplica, a repórter encurralou o governador e o questionou se ele acha que o Governo Federal fracassou ou foi omisso. Mendes desviou, disse que não vê omissão.

“O Governo Federal tentou várias alternativas via mercado e não deram certo. O problema é deles, mas a consequência é nossa. Então, construímos essa solução ao longo de 10 meses. É uma ótima solução, que vai garantir que essas obras comecem no primeiro semestre do ano que vem”, finalizou.


11h01 - O debate começa.

11h - Moisés Franz e pastor Ritela estão posicionados do lado direito do mediador, Antônio Carlos, já Mauro Mendes e Márcia Pinheiro estão do lado esquerdo.

10h55 - Os candidatos já começam a se posicionar no estúdio para o início do debate.

10h48 - O servidor público Moisés Franz é o último a chegar para o debate. Ele está acompanhado do procurador Mauro, e do candidato ao Senado Federal pelo PSol, José Roberto.



10h38 - A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV), já marca presença na TV Vila Real. Ela chega acompanhada do filho mais novo, Elvis Pinheiro, e de alguns assessores.

Para o último debate desta campanha eleitoral, ela preferiu deixar o tradional verde bandeira de lado, e foi vestida de vermelho, cor que representa a candidatura do presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT).



10h35 - Enquanto os candidatos chegam para participar do debate, cabos eleitorais estão posicionados na frente da emissora com bandeiras. De um lado apoiadores do governador Mauro Mendes, e de outro da primeira-dama Marcia Pinheiro.



10h33 - O pastor Marcos Ritela (PTB) é o segundo postulante ao comando do Palácio Paiaguás a chegar para o debate, acompanhado de sua esposa e filha.



10h25 - O governador Mauro Mendes (União) chega à emissora acompanhado de sua esposa, a primeira-dama Virginia Mendes, e de alguns assessores. Antes de ser encaminhado para sala reservada, o candidato a reeleição conversa com a imprensa.

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