O suspeito de ter sido contratado para organizar um esquema de propagação de fake news contra o governador Mauro Mendes (União) alegou ter recebido R$ 10 mil em espécie. Ele ainda teria revelado quem o contratou e que o acordo teria sido realizado em um hotel na cidade de Rondonópolis.
O investigado foi alvo da segunda fase da Operação Misinform, deflagrada na manhã deste sábado (1º) e equipes das Polícias Civil e Federal cumpriram um mandado de busca na casa dele, onde apreenderam celular, chips, pen drives, notebooks e tablets.
A polícia segue a investigação para chegar até o responsável pelo pagamento, mas o nome do suspeito não foi informado. Na quarta-feira (28), a Polícia Federal já havia cumprido um mandado em Rondonópolis e após analisar o conteúdo apreendido chegou até o suspeito na Capital.
O juiz da 46ª Zona Eleitoral de Rondonópolis, Wanderlei José dos Reis, foi quem determinou a busca e apreensão em Cuiabá em resposta ao pedido de representação da Polícia Federal.
“A finalidade dessa prática de crimes seria difundir notícias supostamente falsas, a fim de gerar desinformação, principalmente em época eleitoral, atentando contra a honra em desfavor da vítima, que é o atual Governador do Estado de Mato Grosso e candidato à reeleição, imputando-lhe condutas desonrosas e até mesmo a prática de crimes, com o objetivo de macular a imagem pública do ofendido em um pleito eleitoral em curso”, afirma o juiz eleitoral em sua decisão.
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