O deputado federal Juarez Costa (MDB) acredita que poderia ter aumentado a sua votação se tivesse 'vestido a camisa' do presidente Jair Bolsonaro (PL). Para ele, não ter declarado apoio à reeleição do chefe da República lhe tirou muitos votos.
“Eu apoio Bolsonaro e não pude abrir, isso me prejudicou um pouco, porque tinha a candidatura da Simone Tebet dentro do MDB e eu não podia abrir. Então, eu sou de uma região muito bolsonarista e não poder falar Bolsonaro me tirou bastante voto”, avalia.
Segundo ele, em Sinop, que é o seu reduto eleitoral, muitos eleitores preferiram votar em candidatos de fora do município pelo fato de ele não estar apoiando Bolsonaro.
“Sinop, para se ter uma ideia, de 80 mil votos, 40 mil votos foi para fora, ou seja, 50%. Isso é resultado de quem não estava pedindo voto para o 22, mas eu respeitei o partido, até para não ter nenhum tipo de pressão após a eleição”, completou.
Apesar disso, ele afirma que está feliz com o resultado, pois durante suas visitas aos municípios, tudo transcorreu de forma tranquila. "Isso é resultado de trabalho, não de recurso, não de compra de voto, é resultado de trabalho mesmo”, assegurou.
Neste segundo turno, Juarez afirma que já está em campanha para Bolsonaro, tendo em vista que o MDB nacional liberou os filiados no segundo turno. O emedebista acredita que a principal estratégia deve ser convencer os eleitores que não compareceram às urnas no primeiro turno a irem votar.
“Não vejo ninguém mudando voto, quem é Bolsonaro e quem é Lula, não mudam o voto. Temos que buscar quem não foi, a abstenção foi muito grande. Temos que fazer esse caminho para ajudar ele vencer as eleições”, finalizou.
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