A disputa por vagas de Mato Grosso na Câmara dos Deputados em 2022 foi marcada pelo derretimento eleitoral de figuras tradicionais e antigos fenômenos eleitorais. Entre os afetados, políticos de direita, políticos de esquerda, além de nomes de famílias tradicionais.
E um desses casos é o do parlamentar mais votado na eleição de 2018, Nelson Barbudo (PL), que naquele ano atingiu a marca de 126.249 votos, na esteira da onda de apoio a Jair Bolsonaro (PL). Em 2022, Barbudo perdeu mais da metade dos eleitores e anotou 53.285 votos. Uma queda de 72.964 votos, cujo principal resultado foi ele não conseguir a reeleição.
Outro caso é o do procurador Mauro (PSOL), que quando foi candidato a deputado federal em 2014, anotou a marca de 84.208, sendo o 7º mais votado na ocasião, apesar de ficar de fora da Câmara devido ao fato do PSOL não ter atingido o quociente eleitoral. Em 2016, foi candidato a prefeito de Cuiabá chegou a liderar a intenção de votos, mas acabou derrotado. Dessa vez, em 2022, conseguiu 16.720. Uma diferença de 67.488 votos.
Outra ex-candidata a prefeita que experimentou uma queda da notação foi a advogada Gisela Simona. Em 2018, também candidata a deputada federal, ela obteve 50.682 votos. Em 2020 foi candidata à prefeitura e terminou o pleito na terceira colocação. Agora, recebeu 28.897, uma redução de 21.785.
E também tem candidatos que continuam em uma trajetória descendente de votos. Entre eles, Valtenir Pereira (MDB), que já foi deputado federal por dois mandatos, mas na eleição de 2018 foi derrotado com 44.135 votos e agora em 2022 caiu para 22.563 votos.
Também segue em uma diminuição política Chico Daltro (PV), que em 2018 teve 5.548 votos na disputa para deputado estadual e agora em 2022 anotou 3.342 votos a deputado federal; bem como Serys Slhessarenko (PSB), que na eleição anterior conquistou 33.546 votos a deputada federal e agora somou 3.120 votos.
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