O governador Mauro Mendes (União) demonstrou preocupação com o surto de síndrome respiratória e ainda de doenças como dengue hemorrágica e até mesmo casos de meningite que tem afetado principalmente as crianças e convocou os responsáveis pela saúde de Cuiabá e Várzea Grande para uma reunião na manhã desta sexta-feira (31) em seu gabinete. A ideia é que as duas maiores cidades possam traçar estratégias, ações e campanhas em conjunto para tentar amenizar a crise na área.
Quem comentou um pouco sobre o assunto foi o prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), logo após deixar a reunião. Ele disse que foi discutido políticas públicas relacionadas à saúde e confirmou o “momento de crise” vivido pelas duas cidades.
“Ele nos chamou para que possamos construir parcerias para que a gente passe por esse momento de crise, em que há superlotação em todas unidades de saúde e foi discutida várias ações para que a gente possa fazer campanha preventiva. O governador está preocupado com a situação”, alertou Kalil.
A interventora da saúde de Cuiabá, Danielle Carmona, também esteve presente e alegou que a expectativa é que as contratações e compras que foram realizadas nos últimos dias possa amenizar a situação na capital, garantindo o atendimento pleno em todas as unidades. Com isso, é possível que desafogue também as unidades de Várzea Grande.
Já que vários pacientes atravessam a ponte em busca de atendimento e até leitos já que não conseguem atendimento na capital, que está sob intervenção e vive dias de caos.”Nossa preocupação é com esse surto na área de pediatria, porque nossas unidades básicas já conseguimos suprir com boa parte de medicamentos e boa parte dos médicos e já vai reduzir o fluxo em Várzea Grande”, comentou a interventora.
Kalil alegou que serão planejadas ações preventivas que serão desenvolvidas em conjunto com a capital, mas ele adiantou que não foram debatidos aumentos de leitos de UTI ou ainda valores para investimentos. Porém, no levantamento realizado pela Saúde de Várzea Grande realizado nesta sexta, aponta para uma superlotação das unidades da cidade. E apesar de a cidade não ter registro de falta de medicamentos ou de insumos, o prefeito já fala em realizar uma nova compra.
“Estamos com nosso estoque regular, mas devido aumento da demanda, aumenta também consumo e precisa fazer novas compras, e claro que isto significa que teremos que fazer um novo investimento”, comentou, alegando que não foi discutido valores com o governador, mas Mendes se colocou à disposição para ajudar.