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Notícias / Política

19/05/2023 às 12:30

Michelly Alencar realiza ações de conscientização sobre o Maio Laranja

Mês marca o combate ao abuso e à exploração sexual infantil

Leiagora

Michelly Alencar realiza ações de conscientização sobre o Maio Laranja

Foto: Assessoria

A vereadora Michelly Alencar (União Brasil) realizou uma série de ações de combate ao abuso e à exploração sexual infantil, através da campanha “Maio Laranja”.
 
Dados do 16º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, referente a 2020 e 2021, apontaram Mato Grosso como o segundo estado com o maior número de crimes de exploração sexual infantil. No período, os casos envolvendo crianças de 0 a 17 anos aumentaram 50,8%. Conforme o documento, Mato Grosso apresenta taxa de 5,4 por 100 mil habitantes, bem acima da média nacional, que varia entre 0 e 2,9. O estado ficou atrás somente de Mato Grosso do Sul, com 8,5.
 
A parlamentar fez um apelo para que todos criem consciência de que as vítimas de abuso não podem ser silenciadas.
 
“É isso que os agressores querem: colocar medo e calar essas vítimas para que a denúncia não seja feita. Então vamos falar sobre o assunto. O que nós precisamos lembrar sempre é que só 10% dos casos são denunciados. Só em Cuiabá, em 2021, mesmo com tantas campanhas, houve um acréscimo de 23% nos casos e a maioria deles, dentro do âmbito familiar”, destacou.
 
Ela é autora da lei nº 6.858/2022, que institui o Maio Laranja em Cuiabá. Partido disso, iniciou as ações na Escola Estadual Professora Eliane Digigov Santana no sábado (13). Na ocasião, pais e alunos estiveram reunidos no local e acompanharam a ação que teve como objetivo informar, conscientizar e engajar na luta contra a violência sexual infantil por meio da informação e prevenção, denúncia e apoio às vítimas.
 
Rodrigo, chefe do psicossocial da escola, reforçou a necessidade de que pais e professores observem os sinais de abuso nas crianças e adolescentes.
 
“Pais, se vocês perceberem que alguma coisa de errado está acontecendo, fiquem atentos. Aos professores, verifiquem se os alunos que eram motivados dentro da sala de aula e de repente eles perderam o desempenho dentro de sala de aula, não querem vir para a escola. E que essas ações não sejam só esse mês, mas todos os dias. Que a gente possa olhar e enxergar nossas crianças e adolescentes de forma diferente, com olhar crítico, atencioso e principalmente deixando com que eles percebam que vocês são responsáveis pela proteção deles”, pediu.
 
Na terça-feira (16), foi a vez de realizar uma conversa com os alunos do 5º ano da EMEB Professora Elza Luiza Esteves, que visitaram a Câmara Municipal por meio do Projeto Cuiabaninhos.
 
“Estamos empenhados para falar da nossa lei Maio Laranja, que é o mês de toda atenção voltada ao combate à violência contra às crianças e adolescentes. Aproveitamos essa oportunidade para trazer informação e conscientização em uma linguagem mais apropriada para eles”, disse Michelly.
 
A mobilização na quarta-feira (17) foi no centro de Cuiabá. A vereadora e toda a sua equipe de gabinete entregaram folders informativos em praças, pontos de ônibus e semáforos.
 
“Fizemos uma mobilização importantíssima porque mais importante do que aprovarmos a lei, é colocarmos em prática! Meu gabinete está à disposição de toda a população e estamos juntos nessa luta pelas nossas crianças e adolescentes”, afirmou.
 
Finalizando a semana de ações, na quinta-feira (18), data que marca o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infantil, Michelly Alencar convidou a tenente Wilma Wellen Fernandes, coordenadora da Rede Cidadã, projeto da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), que falou em tribuna livre sobre as ações para o combate aos abusos realizados, não somente durante o mês de maio.
 
“Esse mês tão importante para esse tema, os órgãos de segurança vêm fazendo operações em bares, rodovias e outros locais onde acontece exploração, para que a gente possa combater e prevenir. Já foram muitos casos de exploração detectados nesses locais. O abuso é intrafamiliar, normalmente acontece dentro de casa ou com pessoas próximas, amigos, familiares. Nós temos projetos para acolher essas vítimas de forma que eles se sintam seguros a denunciar os abusos”, disse.
 
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