Diante do pedido da Ordem dos Advogados de Mato Grosso (OAB-MT), a Assembleia Legislativa terá que definir os componentes da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, para poder tocar o processo que deve ser instaurado na Casa de Leis contra o deputado estadual Gilberto Cattani (PL).
A informação é do primeiro-secretário do Parlamento, deputado estadual Max Russi (PSB). O socialista explica que o Legislativo possui uma Comissão de Ética permanente, mas ela só é formada quando provocada.
“Tem a Comissão de Ética, mas ela e montada quando tem demanda, quando existe uma denúncia ou algo nesse sentido. Agora, como já há essa sinalização, cada bloco indica um representante, ou seja, cada líder de bloco tem a incumbência de indicar um deputado, como é feita nas outras comissões”, explicou o parlamentar.
Atualmente, a Assembleia Legislativa possui cinco blocos formados. O maior deles é o bloco “Assembleia Forte”, composto por Dilmar Dal Bosco (União), Carlos Avallone (PSDB), Eduardo Botelho (União), Júlio Campos (União), Sebastião Rezende (União), Paulo Araújo (PP) e Beto Dois a Um (PSB). O líder do bloco é o deputado Dilmar Dal Bosco, que responde ainda pela liderança do governo no Parlamento Estadual.
Os deputados Dr. Eugênio (PSB), Max Russi (PSB), Fabinho Tardin (PSB) e Valmir Moretto (Republicanos) integram o bloco “Parlamentar Unidos”. Já o bloco “Experiência e Trabalho” conta com a participação de Lúdio Cabral (PT), Valdir Barranco (PT), Wilson Santos (PSD), Nininho (PSD) e Diego Guimarães (Republicanos), totalizando cinco parlamentares.
Os deputados do MDB, Janaina Riva, Dr. João, Juca do Guaraná Filho e Thiago Silva formam o bloco “Movimento Democrático Brasileiro”. Por fim, a Casa de Leis ainda conta com o bloco “Direita Democrática” composto por Elizeu Nascimento (PL), Faissal (Cidadania), Cláudio Ferreira (PTB) e Gilberto Cattani (PL).
“Os pedidos são encaminhados à presidência, a presidência encaminha para a Procuradoria da Casa e depois é formada a Comissão de Ética, onde cada bloco indica o seu representante. O bloco do governo que tem um número maior de deputados, indica, no caso, dois representantes. Depois dos blocos indicarem os cinco nomes, esses cinco nomes escolhem o presidente”, complementou Russi.
Na manhã desta quarta-feira, a OAB-MT e a Defensoria Pública do Estado foram ao Parlamento Estadual solicitar providências contra as falas misóginas do deputado estadual Gilberto Cattani (PL).
As entidades pediram que o parlamentar liberal seja afastado da presidência da Comissão de Direitos Humanos da Casa até que o processo de punição do parlamentar seja apreciado na Comissão de Ética da Assembleia.
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