O vereador de Cuiabá Dr. Luiz Fernando (Republicanos) irá participar de uma reunião com os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, Guilherme Maluf e Sérgio Ricardo nesta quarta-feira (14), às 11h, com o objetivo de discutir as condições de trabalho dos médicos da rede pública de Saúde de Cuiabá. De acordo com o parlamentar, os profissionais reclamam que são obrigados a trabalhar sem materiais e medicamentos necessários para prestar um atendimento digno, além de terem os salário e plantões extras atrasados.
Outro tema que deve ser tratado na reunião será a chamada “terceirização”, a “quarteirização” ou o “cabidão” de empregos Secretaria Municipal de Saúde da Capital.
“Eu já cobrei o Executivo Municipal que me envie relatórios de todas as empresas terceirizadas, número de funcionário, o que essas empresas já receberam do município de Cuiabá durante a gestão Emanuel Pinheiro, mas até hoje não conseguiu ter acesso às informações”, disse o vereador que também é membro da Comissão de Saúde da Câmara.
“Nós precisamos discutir melhores condições de trabalho para os médicos, forma de contratação, concurso público, efetivação dos profissionais e que forma estão ocorrendo a efetivação dos mesmos, enfim, são inúmeros os assuntos”, completou Luiz Fernando.
Foram convidados para participar da audiência a presidente e vice-presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM-MT), Lúcia Helena Barboza e Hildenete Monteiro; presidente da Associação Médica de Mato Grosso, representante das instituições filantrópicas Hospital Santa Helena e Hospital de Câncer de Mato Grosso. O presidente da Comissão de Saúde da Câmara de Cuiabá vereador Wilson Kero Kero (Podemos) e o vereador Ricardo Saad (PSDB).
Luiz Fernando acredita que a soma de Poderes como a Câmara Municipal, o Tribunal de Contas, o Conselho Regional de Medicina, a Associação Médica e os representantes das instituições filantrópicas que tocam uma boa parte da saúde pública de Cuiabá “vai ser uma oportunidade para uma boa e produtiva reunião para que, em conjunto, possamos levar ao Ministério Público e cobrar o Executivo e Governo do Estado melhorias nas condições de trabalhos dos nossos médicos”, concluiu.