O deputado federal Abílio Brunini (PL), pré-candidato a prefeito de Cuiabá, avalia que tem ficado “isolado” quando o assunto é apoio da pré-candidatura por parte de vereadores porque eles preferem estar ligados a um candidato que “não fede e nem cheira”, bem como a quel possa garantir alguma estrutura de campanha.
“Tem alguns vereadores que são em cima do muro, não querem se posicionar, não querem entrar na briga de ninguém. Então eles pegam um candidato que, como se diz ‘não fede e nem cheira’, né?! Um candidato às vezes não vai mudar nada para ele poder fazer a campanha leve e solta”, disse Abílio, nesta quinta-feira (3), em visita a Câmara de Cuiabá.
A avaliação veio após ele ser questionado sobre o deputado estadual Eduardo Botelho (União) e o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União), e do vice-prefeito José Roberto Stopa (PV) terem recebido declarações de apoio de vários vereadores de Cuiabá, enquanto ele mesmo não teve nenhuma.
Para Abílio, isso também pode ser explicado por esses vereadores quererem espaço na administração municipal, na Assembleia Legislativa e no governo do Estado. Outro fator seria manter a aproximação com os pré-candidatos que poderão oferecer “estrutura de campanha”, termo comumente usado para falar de recurso durante o período eleitoral.
“Tem outros que precisam de estrutura para campanha e como comigo eles sabem que não terão uma estrutura para campanha e eu não tô muito preocupado com isso também, então é natural”, comentou.
Contudo, ele voltou a dizer que o Partido Liberal tem como meta eleger no mínimo 3 vereadores dentro do PL, com uma chapa com potencial para chegar a 4, além de conseguir a eleição de mais aliados em outros partidos.
“Lá no PL, nós teremos candidatos fortes, nós estamos com projeto de fazer de três a quatro vereadores em 2020. A gente fez cinco vereadores no nosso grupo, então a nossa meta agora é subir, fazer três a quatro num único partido. E fazer mais alguns em outro partido”, concluiu.
