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Notícias / Política

29/11/2023 às 13:58

CAIXA FURADO

Deputado diz que Emanuel não tem condições de gerir Saúde e vai pedir mais prazo para intervenção

Paulo argumenta que o pedido de prorrogação se faz ainda mais necessário após votação no TCE expor rombo de R$ 1,2 bilhão

Da Redação - Renan Marcel / Reportagem local - Jardel P. Arruda

Deputado diz que Emanuel não tem condições de gerir Saúde e vai pedir mais prazo para intervenção

Foto: JL Siqueira/ALMT

Presidente da comissão da Assembleia Legislativa que acompanha a intervenção na Saúde de Cuiabá, o deputado Paulo Araújo (PP) afirma que deve solicitar ao Ministério Público do Estado (MPE) a prorrogação da intervenção. Segundo ele, sob gestão estadual a Secretaria de Saúde tem conseguido garantir atendimento à população e resolvido problemas como a falta de medicamento e reformas em unidades de saúde.

Paulo argumenta que o pedido de prorrogação se faz ainda mais necessário após o relator das contas da Prefeitura no Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Antônio Joaquim, votar pela rejeição do balancete. Ao votar na sessão de terça-feira (28), o conselheiro apontou um déficit de R$ 191 milhões e uma dívida líquida consolidada que chega a R$ 1,2 bilhão.

Leia mais - Conselheiro cita rombo de R$ 1,2 bilhão nas contas de Cuiabá e vota pela reprovação

"Infelizmente é mais uma notícia ruim que reforça o que vínhamos falando: o Executivo perdeu completamente a capacidade de gerir o município de Cuiabá. R$ 1,3 bilhão em dívida consolidada. Isso reforça a intenção da intervenção em assegurar o mínimo de atendimento para a população de Cuiabá e do interior do estado". 

"Vou pedir ao MPE, que é o autor da ação, que possa fazer junto ao Tribunal de Justiça a prorrogação da intervenção", declarou à imprensa nesta quarta (29).

O parlamentar sempre defendeu a extensão do prazo de intervenção, mesmo com a própria gestão estadual trabalhando com a data de 31 de dezembro para entregar a Secretaria de Saúde de volta ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). Paulo Araújo quer que o novo prazo seja até o fim da gestão do emedebista.

"É uma questão humanitária. Quem vai defender a corrupção e a interrupção dos serviços que estão dando certo? Vivemos uma calmaria na Saúde, sem operações policiais. É lógico que em oito meses não vamos resolver todos os problemas, mas caminhamos para um planejamento de médio e longo prazo, com reformas das unidades básicas. Então não é justo devolver depois de ter sido perseguido tanto pela gestão municipal".
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