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Notícias / Política

06/05/2024 às 15:20

REAJUSTE SALARIAL

Funcionários do Júlio Muller entram em greve a partir desta segunda

Em nota, a comissão grevista pede que a população evite procurar o hospital que segue atendendo somente pessoas que já estão internadas

Paulo Henrique Fanaia

Funcionários do Júlio Muller entram em greve a partir desta segunda

Foto: Reprodução Sinsesp/MT

Os funcionários do Hospital Universitário Júlio Muller (HUJM) em Cuiabá entraram de greve por tempo indeterminado na manhã desta segunda-feira (6). A medida é reflexo do reajuste salarial de 2,15% proposto pela Empresa Brasileira de serviços Hospitalares (Ebserh), rejeitado pelos servidores.
 
De acordo com a nota oficial publicada no site do Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Estado de Mato Grosso (Sindsep/MT), a Edserh apresentou no mês passado um indicativo de que o índice de reajuste seria de 14,07%, porém, a empresa acabou mudando esse índice para 2,15%, o que os grevistas classificam como “vergonhoso e um assédio econômico”. O indicativo de greve foi acordado em assembleia no dia 29 de abril.
 
Na nota oficial, a comissão grevista pede que pessoas que necessitem de tratamento médico, evitem ir ao Júlio Muller “uma vez que serão atendidas apenas pessoas com consultas agendadas do interior. Os que se encontram internados terão procedimentos continuados”.

Greve nacional
 
De acordo com o Sindsep, o quadro de greve já conta com 18 estados e o Distrito Federal. Em Santa Catarina a greve teve início em 2 de maio. No Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Carlos-SP, Sergipe, Tocantins e Mato Grosso, a paralisação teve início a partir desta segunda-feira
 
“Na reunião de devolutiva realizada na terça-feira, 30, a direção da empresa apresentou um novo índice de 2,50% como alternativa à proposta de índice de 2,15%, rejeitada por maioria absoluta da categoria.

A empresa ainda apresentou proposta de um acordo de ACT bienal, ou seja, que seria válido por dois anos. Sendo que no período de 01/03/2025 a 28/02/2026 ofereceria 80% do INPC do período. A proposta não foi suficiente para que as entidades apresentassem um novo posicionamento dos trabalhadores”, diz trecho do comunicado.
 
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