O deputado estadual, Lúdio Cabral (PT) acredita que estadualizar o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) e o Hospital São Benedito não resolvem o problema na Saúde da Capital. Para o parlamentar, a solução está na divis]ao de responsabilidade entre estado e município.
“Estadualizar não é o X da questão. O HMC e o São Benedito têm que estar sob gestão do município, mas a alta complexidade em cardiologia pode e deve e ficar com a Secretaria Estadual de Saúde (SES). A gestão do contrato de oncologia pode e deve estar com a SES. Isso significa os dois entes sentarem à mesa pra partilhar responsabilidade e hoje há conflitos, há contratos de alta complexidade que estão sob gestão municipal, duplo funcionamento, fila dupla, confusão no acesso da população”, diz o parlamentar, que é pré-candidato a prefeito de Cuiabá no pleito deste ano.
A estadualização das unidades de Saúde divide opiniões entre as lideranças políticas do município. O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) defende a estadualização e até mesmo já pediu, de forma oficial, uma reunião com o governador Mauro Mendes (União) para tratar do assunto.
Já o chefe do Executivo Estadual é contra a ideia. Na opinião dele, deve haver sim uma intervenção, mas em toda a gestão municipal. Mauro garante que a intervenção estadual na Secretaria Municipal de Saúde ajudou a resolver os problemas, mas foi só a pasta voltar para as mãos de Emanuel que tudo desandou.
Outro defensor da estadualização é o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Sérgio Ricardo. O conselheiro vai além e diz que a estadualização deve se4r feita em toda a Empresa Cuiabana de Saúde Pública.
Já falando como pré-candidato a prefeito, Lúdio garante que, se eleito, ela não teria dificuldade nenhuma em se reunir com Mendes para apresentar a proposta de dividir as responsabilidades.
“Faço oposição ao governador, uma oposição sistemática, crítica, coerente, mas isso não me impede de sentar com o governador e cobrar dele a responsabilidade com o município. (...) Ou há essa compreensão por parte do município e do estado que são corresponsáveis por Cuiabá e sentam à mesa para pactuar responsabilidades e tarefas, ou os problemas vão continuar existindo”, finalizou Lúdio.
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