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30/05/2024 às 13:11

MAIORIA NA SAÚDE

Emanuel alcança marca de 20 operações durante quase 8 anos de gestão; relembre todas

O número foi alcançado após a Polícia Federal deflagrar nesta terça-feira (28), a Operação Miasma

Eloany Nascimento

Emanuel alcança marca de 20 operações durante quase 8 anos de gestão; relembre todas

Foto: reprodução

O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) alcançou nesta semana a marca de 20 operações policiais durante seus quase oito anos de gestão frente ao Palácio Alencastro. As operações ainda resultaram em dois afastamentos do cargo.

O número foi alcançado após a Polícia Federal deflagrar, nesta terça-feira (28), a Operação Miasma, para o cumprimento de 32 mandados de busca e apreensão referentes a fraudes cometidas na Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá.

Entre os principais alvos estavam o irmão e o sobrinho da primeira-dama Márcia Pinheiro.

A gestão municipal passou a ser manchetes nas páginas de polícia já no segundo ano de mandato de Emanuel com a primeira fase da Operação Sangria, deflagrada pela Polícia Civil para apurar fraudes em licitação na saúde. A ação teve como principais alvos o então secretário de Saúde Huark Douglas, o adjunto da pasta à época Flávio Taques, além de médicos e empresários.

De lá para cá, o emedebista conquistou o título de prefeito que possui mais operações policiais durante o cargo no executivo municipal. Nas operações já foram presos ex-secretários e servidores. Entre as ações, 18 foram para apurar irregularidades e fraudes na Saúde de Cuiabá. 

Como boa esposa fiel, a primeira-dama Marcia Pinheiro também não ficou de fora. Ela foi uma dos alvos da Operação Capistrum, da Polícia Civil, por participar de um esquema de contratações irregulares de servidores públicos. A suspeita é que tenha ocorrido desvio de R$ 16 milhões. 

Confira as operações realizadas contra a gestão de Emanuel Pinheiro:

Operação Sangria I - 2018 - (Polícia Judiciária Civil)

Foi deflagrada no início de dezembro de 2018, a fim de apura fraudes em licitação, organização criminosa e corrupção ativa e passiva, referente a condutas criminosas supostamente praticadas por médicos/administradores de empresa, funcionários públicos e outros, tendo como objeto lesão ao erário público, vinculados a Secretaria de Estado de Saúde (SES) e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Cuiabá, através de contratos celebrados com as empresas usadas pela organização, em especial, a Proclin e a Qualycare.

A investigação apontou que a organização mantinha influência dentro da administração pública para desclassificar concorrentes, de modo que apenas empresas pertencentes a eles (Proclin/Qualycare) pudessem atuar livremente no mercado.

E
la teve como alvos o então secretário da pasta Huark Douglas, o então adjunto Flávio Taques, além de médicos e empresários. Os envolvidos foram alvos de busca e apreensão e depois denunciados.

Sangria II – 2018 - (Polícia Judiciária Civil)

A segunda fase da Operação Sangria resultou na prisão preventiva de seis pessoas. Trata-se de Huark Douglas Correia da Costa, ex-secretário de saúde; Fábio Liberali Weissheimer, médico e sócio da Pró-Clin; Adriano Luiz Sousa, empresário e advogado; Kedna Iracema Fonteneli Servo; Celita Liberali; Luciano Correa Ribeiro, médico e sócio da Pró-Clin; e Fábio Alex Taques.

De acordo com a Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), os presos são integrantes de uma organização criminosa que montou um esquema para monopolizar a saúde em Mato Grosso.

Eles foram presos por obstrução à Justiça e coação no curso do processo oriundo da primeira fase da Operação.

Overlap I - (Polícia Judiciária Civil)

Operação que desbaratou um esquema criminoso que desviou recursos da Secretaria de Educação do município. Os alvos foram os ex-secretários Alex Passos e Rafael Cotrin. 

As investigações começaram depois que a polícia teve informações de que, em 2017, o então secretário de Educação, Rafael Cotrim, teria recebido valores indevidos por meio de suas empresas. Depois foi detectado que as empresas estariam ligadas diretamente ao atual secretário no cargo, Alex Passos.

A investigação, contudo, foi trancada.

Overlap II - (Polícia Judiciária Civil)

Esta fase foi deflagrada com base em materiais apreendidos durante a primeira fase, e o principal alvo foi o então procurador-geral do município, Marcus Brito.

Overpriced I - (Polícia Judiciária Civil)

Investiga desvio de dinheiro na compra de remédios para a Covid-19 em Cuiabá. Um dos alvos foi o então secretário de saúde de Cuiabá Luiz Pôssas. A investigação continua em andamento.

Sinal Vermelho - (Polícia Judiciária Civil)

Investiga desvio de dinheiro em fraude na compra de Semáforos Inteligentes para Cuiabá, o alvo da operação foi o então secretário de Mobilidade Antenor Figueiredo. O processo está em tramitação na justiça

Overpriced II

Investiga desvio de dinheiro na compra de remédios para a Covid-19 em Cuiabá. Nessa segunda fase foram alvos além do ex-secretário Antônio Pôssas, o ex-adjunto João Henrique Paiva (Gestão), Milton Correa da Costa Neto (planejamento e R$ 2,1 milhões Operações), Luiz Gustavo Raboni (assistência em saúde), ex-servidora Helen Cristina da Silva (cotação de preços), As empresas V.P. Medicamentos, Inovamed e MT, e Pharmacy. A investigação continua em andamento.

Curare I - (Polícia Federal)

Esquema de desvio de dinheiro na Saúde de Cuiabá no valor de R$ 100 milhões. Um dos alvos foi o então secretário Célio Rodrigues, além de outras 20 pessoas e empresas. Ação tramita em segredo de justiça.

Colusão - (Polícia Federal)

Operação que também investigou esquema de desvio de dinheiro na Saúde de Cuiabá, no valor de R$ 1,9 milhão. Entre os alvos estavam ex-secretário de saúde, Luiz Antônio Pôssas de Carvalho, o ex-secretário adjunto, João Henrique Paiva, o ex-diretor do Centro de Distribuição de Medicamentos e Insumos (CDMIC), Elisandro Nascimento, ex-secretária de Planejamento e Finanças, Juliana Rocha, outros dois servidores e três empresas. Ação tramita em segredo de justiça.

Cupincha - (Polícia Federal)

Esquema de desvio na saúde via contratação de leitos para Covid-19. Nesse suposto esquema, o ex-secretário Célio Rodrigues foi preso e afastado do cargo. Processo tramita em sigilo.

Capistrum - (Polícia Judiciária Civil)

Investigou o esquema de contratação irregulares na Saúde de Cuiabá, com suspeita de desvio de R$ 16 milhões. Nessa operação foram alvos o prefeito, a primeira-dama e servidores. Emanuel Pinheiro foi afastado do cargo. Processo tramita no Tribunal de Justiça.

Fake News - (Polícia Judiciária Civil)

Organização criminosa montada para praticar crimes de calúnia e difamação contra adversários do prefeito Emanuel Pinheiro. Foram alvos o empresário e irmão do prefeito, Marco Polo (Popó), o jornalista Alexandre Aprá, os ex-servidores Willian Moraes e Luiz Augusto Vieira. Os envolvidos já foram indiciados.

Chacal - (Polícia Judiciária Civil)

Esquema de contratação de médicos fantasmas na Secretaria de Saúde de Cuiabá. Foram cumpridos mandados contra servidores da pasta. Investigação em andamento.

Palcoscênico - (Polícia Judiciária Civil)

Esquema de desvio de dinheiro nas Secretarias de Saúde e de Gestão. Entre os alvos a ex-secretária de Saúde Ozenira Félix, o ex-procurador Marcus Britto e a ex-secretária Adjunta de Atenção Básica, Miriam Pinheiro. Foram bloqueadas as contas dos suspeitos e a investigação está em andamento.

Curare III

Continuidade da operação em que se apurou um suposto desvio de R$ 7 milhões na Empresa Cuiabá de Saúde e na Secretaria Municipal de Saúde. Processo tramita em sigilo.

Operação Hypnos - (Polícia Judiciária Civil)

Esquema na compra de medicamentos que não deram entrada na Saúde de Cuiabá. Entre os envolvidos estava o ex-secretários Célio Rodrigues e a empresa Remocenter Serviços Médicos. Investigação está em andamento.

Operação Overpay - (Polícia Judiciária Civil)

Investiga fraude no pagamento por atendimento de pacientes junto a empresa LG Med Serviços e Diagnósticos. A operação que foi desencadeada hoje prendeu o ex-secretário-adjunto de Saúde de Cuiabá, o médico Luiz Gustavo Raboni Palma, que seria dono da empresa investigada. Além disso outros quatro ex-servidores tiveram mandados de supressão da atividade pública cumpridos. Investigação está em andamento.

Operação Iterum

Desvio de recursos públicos federais destinados à Saúde do Município de Cuiabá em contratos de tecnologia. Prejuízo estimado de 13 milhões. Investigação está em andamento.

Operação "Raio X"

Apura irregularidades na Secretaria Municipal de Saúde da capital mato-grossense na contratação de serviços de raio-X e ultrassonografia. Investigação está em andamento.

Operação Miasma

Cumpriu 32 mandados de busca e apreensão em cidades de Mato Grosso, Amazonas, Tocantins e Distrito Federal. A operação visa combater possíveis crimes de fraude à licitação e peculato em detrimento da Secretaria Municipal de Saúde do Município de Cuiabá. A investigação está em andamento.

 
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