Após a Prefeitura de Cuiabá ser alvo da 20ª operação policial nesta semana, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) minimizou a ação, frisou que não é citado, e ainda disse que a investigação pode ser arquivada por falta de provas, assim como outras já foram.
“Em todas as denúncias ou operações, meu nome sequer é citado, e não há nenhuma menção ao prefeito de Cuiabá. E digo mais: isso não vai mudar, porque eu não faço nada de errado e não mando ninguém fazer nada de errado”, garantiu.
Ele vai mais além e cita que a Operação Miasma, deflagrada pela Polícia Federal na última terça-feira (28) trata-se apenas de uma medida cautelar. “Como advogado, posso afirmar que uma operação é uma medida cautelar, autorizada pela justiça para buscar provas. Faz parte do inquérito. E, como várias outras operações contra a própria prefeitura, esta pode vir a ser arquivada”, completou.
Por outro lado, afirma que defende a aoperação das denúncias, e cutuca o Governo do Estado. “Toda denúncia deve ser investigada, seja contra a Prefeitura de Cuiabá, o governo do Estado ou qualquer outro ente”.
Por fim, asseverou que a Prefeitura de Cuiabá está à disposição da Polícia Federal para colaborar em todo o processo de investigação. “O prefeito da capital é o maior interessado na elucidação dos fatos e na revelação da verdade. Tenho uma filosofia de vida, um princípio que diz que todo homem público deve estar aberto à investigação. Homem público que não quer ser investigado não deve entrar na vida pública. E, se já estiver nela, deve sair imediatamente. Um famoso pensador disse que o preço da liberdade é a eterna vigilância. Um verdadeiro homem público não teme a eterna vigilância”, finalizou.
Vale lembrar que, durante suas duas gestões a frente do Palácio Alencastro, ao município já foi alvo de 20 operações policiais, sendo a maioria delas com foco na área da saúde.
Apesar de 'minimizar' os procedimentos, a situação se agravou tanto que a saúde da Capital ficou sob intervenção do estado por nove meses.
As investigações identificaram um esquema na compra de software no valor de R$ 14 milhões, e na locação de van e ambulância, pertencentes ao pai de um dos servidores públicos responsáveis pela fiscalização contratual.
Conforme a Polícia Federal, as investigações apontaram que os esquemas de fraudes e peculato ocorreram entre os anos de 2021 e 2023.
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