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Notícias / Política

10/06/2024 às 13:42

CASO RAGNATELA

Grupo de vereadores pede cassação de Paulo Henrique por suposta ligação com facção criminosa

Parlamentares de oposição afirmam que as denúncias contra Paulo Henrique, ex-líder do prefeito, tipificam quebra de decoro parlamentar

Kamila Arruda

Grupo de vereadores pede cassação de Paulo Henrique por suposta ligação com facção criminosa

Foto: Reprodução

A Câmara de Cuiabá pode estar prestes a abrir uma nova Comissão Processante contra um parlamentar da Casa de Leis. Isso porque, um grupo de vereadores de oposição protocolizaram, no final da manhã desta segunda-feira (10), pedido de cassação contra o vereador Paulo Henrique (PV), alvo da Operação Ragnatela, deflagrada na semana passada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco).
 
A representação é assinada pelos vereadores de oposição Maysa Leão (Republicanos), Michelly Alencar (União), Luiz Fernando (União), Dilemário Alencar (União), Sargento Joelson (PSB), Demilson Nogueira (PP) e Eduardo Magalhães (Republicanos).
 
Para eles, as denúncias contra Paulo Henrique são graves e cabe quebra de decoro parlamentar. Diante disso, solicitam que o caso seja remetido para análise da Comissão de Ética do Parlamento Municipal.
 
“Os vereadores solicitam a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Cuiabá que o grave caso que envolve o nome do vereador Paulo Henrique seja remetido à Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, para os devidos encaminhamentos, devendo a apontada Comissão emitir parecer sobre o caso, observando o devido processo legal e o direito a ampla defesa e do contraditório ao parlamentar”, citam os parlamentares em trecho da representação.
 
Paulo Henrique foi alvo de busca e apreensão no âmbito da Operação Ragnatela e teve celular e carro apreendidos. O parlamentar teria se aproveitado de sua influência junto a Secretaria de Ordem Pública para garantir a liberação de licenças e alvarás para eventos promovidos por uma facção criminosa em Cuiabá. Em troca ele recebia vantagens financeiras.
 
O elo do parlamentar com a facção criminosa seria três servidores da Câmara de Cuiabá. Trata-se do chefe do Cerimonial Rodrigo Leal, que foi indicado para o posto pelo próprio vereador, e ainda de Willian Aparecido, conhecido como "Gordão", e Elzyo Jardel Pires, conhecido como Jardel Pires. Eles estavam nomeados no gabinete de Paulo Henrique e foram presos preventivamente.
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