Enquanto os partidos que já integram o seu arco de alianças já se engalfinham pela indicação do vice, o pré-candidato a prefeito de Cuiabá Eduardo Botelho (União) adota uma postura mais apaziguadora e evita polemizar o assunto.
O atual presidente da Assembleia Legislativa faz questão de elogiar todos os nomes que vem sendo cotados para compor a chapa majoritária com ele, mas reitera que não vai tratar deste assunto no momento.
Além disso, ele faz questão de frizar que essa decisão não será tomada por ele, mas em conjunto com todas agremiações que apoiam o seu projeto político.
“Eu já disso, isso vai ficar próximo da convenção, vamos discutir com todos. Todos os nomes colocados serão analisados. Esse arco de alianças quem vai definir”, voltou a dizer nesta quarta-feira (12).
A intenção de Botelho é começar a discutir sobre a composição de sua chapa a partir do final de junho, próximo ao período de convenções partidárias.
Enquanto isso, os partidos aliados já brigam entre si, com direito a ameaça de deixar o arco de alianças e lançar candidatura própria. A maior disputa se dá entre o PRD e Republicanos.
O PRD se articula para emplacar o ex-vereador Felipe Wellaton como vice de Botelho, enquanto o Republicanos apresenta três nomes para o posto [Maysa Leão, Junior da Verdão e Marcelo Sandrin], e garante que deixará o grupo se a indicação ficar a cargo do PRD.
Correm por fora o PP e o PSB. Ambas as siglas afiançaram apoio a Eduardo Botelho desde o primeiro momento da pré-campanha e querem receber o quinhão pela lealdade e também pela capilaridade política que oferecem.
Ambos os partidos possuem representação na Câmara e tem atuado com foco na chapa proporcional para ampliar o número de vereadores. No caso do PSB, o presidente estadual da sigla, deputado Max Russi, tem se empenhado pessoalmente, junto com o secretário de Estado da Ciência e Tecnologia, Allan Kardec (PSB), para construir uma chapa forte.
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