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Notícias / Polícia

26/06/2024 às 14:53

BAIRROS CARENTES

Com política assistencialista, facção utilizou doações de cesta básica para ter campo aberto e cooptar novos traficantes

Durante a prisão de um dos alvos, os policiais apreenderam cerca de 30 ‘sacolões’

Eloany Nascimento

Com política assistencialista, facção utilizou doações de cesta básica para ter campo aberto e cooptar novos traficantes

Foto: reprodução/PJC-MT

Com estratégia de política assistencialista, membros de uma facção criminosa alvo da Operação Assintonia, utilizou doações de cesta básica para ter campo aberto com o tráfico de drogas em bairros carentes e cooptar novos traficantes na região médio-norte do estado. 

A informação foi confirmada nesta quarta-feira (25) pelo delegado da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Gustavo Belão, em entrevista coletiva.

A Operação Assintonia foi deflagrada pela Polícia Civil nesta manhã com foco na organização criminosa voltada para o  comércio de entorpecentes, armas de fogo, munições e lavagem de dinheiro.

Foram cumpridos 72 mandados judiciais, sendo 22 de prisão preventiva, 24 mandados de busca e apreensão e 26 bloqueios de contas bancárias. Durante a prisão de um dos alvos, os policiais apreenderam cerca de 30 ‘sacolões’.

“Pelo menos 30 cestas básicas foram apreendidas na casa de um dos alvos, mais uma vez corroborando com as provas e as investigações da GCCO na parte do assistencialismo que essa facção criminosa procura exercer e praticar durante as suas atividades”, explicou Belão.

Segundo a Polícia Civil, foi verificado que o grupo utilizava estratégias de uma política assistencialista investindo em organização de festas, financiamento de times de futebol amador e distribuição de cestas básicas. 

A GCCO destacou ainda que com a técnica, o grupo criminoso tem o principal objetivo de cooptar o cidadão, que em troca dos benefícios fica a mercê do crime organizado, deixando de denunciar crimes e não colaborando com as investigações. 

“É tentando se aproximar da população mais carente, desvirtuando a sua verdadeira intenção que é estar próximo dessa população carente para ingressar nesses bairros e ali ter campo aberto para praticar o tráfico de drogas, e cooptar esse esse cidadão mais carente para ser realmente um traficante ali nessa região”, finalizou o delegado.
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