O governador Mauro Mendes (União) afirma que “não será considerado estudo e opiniões” no que diz respeito ao Portão do Inferno, localizado na MT-251, na estrada que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães.
O gestor estadual refere-se ao estudo encomendado pela prefeitura de Chapada dos Guimarães, que aponta o retaludamento como a pior opção para o trecho. Em coletiva de imprensa na noite de terça-feira (25), Mauro alegou que a gestão também fez análises do local e seguirá a “mesma direção”.
“Eu tive acesso e não será considerado estudo e opiniões. Todo mundo pode apresentar um. O governo também contratou seu estudo, também passou para seus técnicos, profissionais e tomou a decisão, licitou uma obra, contratou”, destacou o chefe do Executivo estadual.
Isso, porque a aposta do Governo Estadual para o trecho situado na MT-251 que desde dezembro de 2023, está parcialmente bloqueado, devido ao risco de deslizamentos, seria de obras de retaludamento, que consiste em um processo de terraplanagem com cortes e destruição das pedras.
Todavia, um estudo encomendado pela prefeitura da cidade, realizado pela UFMT, por meio da Fundação Uniselva, aponta que a medida seria a pior dentre as três opções: retaludamento, viaduto e túnel. A terraplanagem foi tida como a menos favorável, conforme o estudo, por gerar mais impactos ambientais na região, devido à destruição de rochas, além de entraves sociais, principalmente em meio às obras que devem paralisar a região por mais tempo. A opção apontada como a mais eficiente seria a construção de um viaduto.
No entanto, o governador deixou claro que seguirá com a obra mesmo assim. “Opinião a gente respeita, mas o governo tem uma direção e ele vai seguir nessa direção”, finalizou.
Obras
O Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio) já deu o aval para a proposta do retaludamento do paredão do Portão do Inferno. Enquanto isso, a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) aguarda ainda pela licença que deve ser concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), para que as obras possam ter início no trecho.
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