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27/06/2024 às 12:49

DE LADO

Após ameaçar deixar o arco de alianças, Republicanos está sendo escanteado pelo grupo pró-Botelho

A reclamação foi feita pela vereadora Maysa Leão (Republicanos), que chegou a ser cotada para ser vice do parlamentar no pleito deste ano

Paulo Henrique Fanaia

Após ameaçar deixar o arco de alianças, Republicanos está sendo escanteado pelo grupo pró-Botelho

Foto: Reprodução

O  Republicanos está sendo colocado de lado e não é convidado para participar das reuniões do arco de alianças que apoiam a pré-candidatura à prefeitura de Cuiabá de Eduardo Botelho (União). A reclamação foi feita pela vereadora Maysa Leão (Republicanos), que chegou a ser cotada para ser vice do parlamentar no pleito deste ano.
 
De acordo com Maysa, o fato de o partido ter ameaçado sair do grupo no primeiro turno das eleições, não foi pela possibilidade de a vice ficar com o PRD, mas sim pelo fato de que o Republicanos está sendo desprezado na construção do projeto majoritário.
 
“O Republicanos é um partido grande que tem tempo de TV, tem chapa robusta e é colocado de lado nesse pleito. Por que participar se nós não vamos construir um plano de governo? Vamos participar só por participar? Essa foi a questão. Não foi pessoal com o Felipe Welaton, nem de birra. O Eduardo Magalhães foi incisivo porque vinhamos em uma construção e de repente vem uma [construção] pela tangente, pelo lado de fora, na qual o presidente Eduardo não fez parta das reuniões e ele como presidente deveria fazer”, disse Maysa.

O Republicanos começou a entrar em rota de colisão com o grupo pró-Botelho após ser ventilado a possibilidade de o PRD ficar com a indicação de vice na chapa encabeçada pelo atual presidente da Assembleia Legislativa.
 
A agremiação se sentiu menosprezada, uma vez que a nova sigla, que nasceu da fusão entre o PTB e Patriota, se quer tem chapa de vereadores para a corrida eleitoral deste ano. Por conta disso, o Republicanos ameaçou deixar o arco de alianças de Botelho e lançar candidatura própria com o deputado estadual Diego Guimarães.
 
“Quando o Eduardo Magalhães colocou esse ponderamento, isso foi feito na chapa. Estaríamos no pleito de um vice que vem de uma chapa que não tem vereadores e sabemos que uma chapa de vereadores faz 26 mil votos e isso decide uma eleição. É diferente você ter um vice com pessoas pedindo votos na rua para a coligação do que ter um vice que só ele vai pedir votos”, diz a vereadora.
 
Mesmo podendo lançar Diego como candidato, Maysa garante que é natural que o partido se alie a Botelho no segundo turno, afinal, o partido já demonstrou alinhamento com o desejo de construí a candidatura de Pivetta em 2026 e também pelo fato de que é de conhecimento de todos quer a sigla não deseja estar ao lado de Abílio Brunini (PL) nem de Lúdio Cabral (PT).

 
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