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Notícias / Polícia

02/07/2024 às 12:06

OPERAÇÃO LEI E ORDEM

Policial da DHPP é ameaçado por integrantes de grupo criminoso enquanto investigava homicídio de irmão de PM

Agente, que não está mais na Especializada, recebeu mensagens em aplicativo contra ele e sua família, conforme revelou delegado

Eloany Nascimento

Policial da DHPP é ameaçado por integrantes de grupo criminoso enquanto investigava homicídio de irmão de PM

Foto: Eloany Nascimento/Leiagora

Um policial civil da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foi ameaçado por membros de uma facção criminosa para que a investigação sobre o assassinato de Rogério Ricard Santos, 44 anos, fosse encerrada. As ameaças eram enviadas por aplicativo de mensagem.

As informações foram confirmadas pelo delegado responsável pelo caso, Maurício Maciel, na manhã desta terça-feira (2), na sede da DHPP.

Os integrantes são alvos da 'Operação Lei e Ordem', deflagrada nesta terça-feira para o cumprimento de 10 mandados judiciais - cinco de prisões e outros cinco de busca e apreensão em Cuiabá e Campo Grande (MS) -, no âmbito das investigações da morte de Rogério, que era irmão de um sargento da Polícia Militar. 

O crime ocorreu no dia 17 de fevereiro de 2022, no bairro 1º de Março, em Cuiabá, ocasião em que a vítima foi cruelmente espancada por integrantes da organização criminosa. Rogério chegou a ser socorrido para o Hospital Municipal de Cuiabá, onde não resistiu aos ferimentos. 

Segundo o delegado, o policial civil ameaçado, que atualmente não está mais na DHPP, recebeu a investiga criminosa durante as diligências do crime.

“Esse policial teria recebido ameaças decorrentes de ele estar fazendo diligências no bairro, tentando obter elementos sobre o homicídio… Com a investigação de forma técnica ele conseguiu identificar um dos alvos, que inclusive está foragido. As mensagens que foram enviadas ao policial teriam partido dele, ameaças no sentido de tentar impedir e embaraçar a investigação. Ameaças no sentido de tentar atemorizar o policial para que ele tivesse medo de continuar. Feitas a ele e até familiares nesse momento, porque essas pessoas agem com bastante covardia”, apontou o delegado.
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