O presidente da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara de Cuiabá, vereador Rodrigo Arruda e Sá (PSDB), negou que a comissão esdteja se utilizando de “dois pesos e duas medidas” no que tange às investigações propostas contra o vereador Paulo Henrique (PV), acusado de envolvimento com facção criminosa Comando Vermelho, ainda em 5 de junho.
O presidente destaca que faltam provas materiais nas representações que foram protocoladas contra o parlamentar, diferente do que ocorreu com a vereadora cassada Edna Sampaio (PT).
“No caso do Paulo Henrique não existe ainda nenhuma comprovação documental que incrimine o vereador”, destacou Rodrigo em coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça-feira (2).
Em contrapartida, Arruda e Sá afirma que o pedido de investigação contra a petista foram documentadas, primeiramente, por meio de notícias veiculadas na mídia e depois com comprovantes bancários. Diante disso, o presidente alega serem situações diferentes.
“A questão da Edna foi fatos e matérias contundentes em relação à Edna. Havia pix, havia comprovante, havia pedido de áudio de cobrança da funcionária para que ela pudesse mandar. É totalmente diferente o fato das matérias. Então, ali havia uma comprovação realmente de rachadinha, né? Onde realmente havia cobranças para que pudessem ser feitas as transferências bancárias e os comprovantes bancários”, finaliza.
Paulo Henrique foi alvo da Operação Ragnatela, deflagrada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso (Ficco-MT) no início do mês passado. O parlamentar teve a sua casa vasculhadas por agentes policiais, e ainda teve o seu carro e celular apreendidos.
A investigação aponta que ele teria utilizado de sua influência junto a Secretaria Municipal de Ordem Pública para garantir a liberação de alvarás e licenças para eventos realizados para lavar dinheiro de tráfico de drogas do comando vermelho. Em troca, o parlamentar teria recebido vantagens financeiras.
Arruda e Sá afirma que ainda esta semana membros da comissão devem se reunir para enviarem um requerimento à Polícia Federal, com o objetivo de terem acesso ao material coletado em operação contra PH.
Caso Marcrean
Na mira da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar está também o vereador Marcrean Santos (MDB) que foi denunciado pelo Conselho Regional de Medicina após “carteirada” em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal de Cuiabá. Quanto às investigações contra o emedebista, Rodrigo Arruda e Sá afirma que aguarda que a denúncia chegue à comissão.
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