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Notícias / Política

03/07/2024 às 13:01

CAMPANHA ANTECIPADA

Lúdio e Botelho protagonizam briga no plenário da Assembleia

Tudo começou durante a votação do requerimento de urgência urgentíssima do projeto de lei de sua autoria, que torna obrigatória a licitação para definir quem irá administrar o Ônibus de Transporte Rápido (BRT) em Cuiabá e Várzea Grande

Kamila Arruda

Lúdio e Botelho protagonizam briga no plenário da Assembleia

Foto: Reprodução

A disputa eleitoral em Cuiabá foi parar no plenário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Dois pré-candidatos a prefeito da Capital, os deputados estaduais Lúdio Cabral (PT) e Eduardo Botelho (União), protagonizaram uma briga durante a sessão ordinária desta quarta-feira (03), com direito a gritaria, dedo na cara e empurrão.

Tudo começou quando o petista pediu para que a votação do requerimento de urgência urgentíssima do projeto de lei de sua autoria, que torna obrigatória a licitação para definir quem irá administrar o Ônibus de Transporte Rápido (BRT) em Cuiabá e Várzea Grande, ocorre de forma nominal.

Botelho, que estava na presidência no momento, questionou o pedido do seu colega de Parlamento, alegando que não havia a necessidade de expor os demais deputados. Nisso, os dois iniciaram um bate-boca e, em determinado momento, Botelho se levantou da presidência apontou o dedo na cara de Lúdio e o empurrou.

Alguns parlamentares que estavam próximo interviram e separaram os dois, colocando fim a confusão. O petista, contudo, não deixou barato e chamou a atenção de seu concorrente no pleito deste ano na tribuna.

“Todos os parlamentares me conhecem, a minha relação com todos sempre foi de respeito. Agora, não tem sentido o presidente da Assembleia perder a cabeça e partir para agressão física. O senhor tem que se desculpar, porque isso não é compostura, não é comportamento de quem tem decoro parlamentar”, colocou.

Lúdio foi mais além e disse que Botelho terá que mudar a sua postura devido a campanha eleitoral. “O senhor é pré-candidato a prefeito e vai enfrentar a disputa, o debate e o contraditório. Então, tem que ter paciência, não pode perder a cabeça, não pode apelar e partir para agressão física, principalmente dentro do Parlamento”, completou.

Botelho rebateu dizendo que atuou em defesa dos demais parlamentares da Casa de Leis. “O senhor tem o direito de debater o assunto. Leva para as comissões, discute e acho que o assunto tem que ser discutido. Só acho que não tem necessidade de expor os colegas. Não tem necessidade de fazer exposição de ninguém aqui, o senhor tem direito de debater, direito de trazer as discussões, mas tem que respeitar o direito dos colegas também”, disse pedindo que Lúdio faça uma discussão de alto nível.

“Eu não aceito aqui dentro a falta de respeito com os colegas. Eu respeito todo mundo aqui dentro, sempre respeitei, vou para oito anos na presidência, sempre tratei oposição e situação com maior respeito. Agora, quando se dirigirem a mim que venha com respeito, não adianta vir com agressão que vai receber agressão. Não vem querer vir para briga comigo que eu vou para briga também, não tem problema nenhum”, devolveu.

Aproveitando o gancho das críticas do também pré-candidato a prefeito, o deputado federal Abílio Junior (PL), o parlamentar petista apresentou, na sessão ordinária desta quarta-feira (3), um projeto de lei que torna obrigatória a licitação para definir quem irá administrar o Ônibus de Transporte Rápido (BRT) em Cuiabá e Várzea Grande.

“Para que fique na lei, para que não paute dúvidas, para que não haja riscos do BRT se converter em um balcão de negócios, porque o interesse público tem que estar em primeiro lugar”, justificou Lúdio.

A medida é reflexo de um apontamento feito por Abílio na semana passada, de que que as empresas da família de Botelho irão gerenciar o novo modal, uma vez que já são responsáveis pelo transporte intermunicipal.

Além da obrigatoriedade da licitação, o projeto de lei apresentado por Lúdio ainda fixa o valor da tarifa em R$ 1 pelo período de cinco anos. “Eu estou propondo na lei que a tarifa do BRT seja de, no máximo, R$ 1 durante, no mínimo, cinco anos, e que o processo de licitação respeite esse parâmetro”, completou.

O parlamentar conseguiu as assinaturas necessárias para que fosse apreciado o requerimento de regime de urgência urgentíssima da matéria, mas por 12 votos a um, o pedido foi negadonha eleitoral deste ano.

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