A deputada federal Gisela Simona (União) acusou o deputado estadual Lúdio Cabral (PT) de ter armado contra o presidente da Assembleia Legislativa Eduardo Botelho (União). Para ela, isso fica claro porque o parlamentar petista estava usando microne no plenário, durante a sessão ordinária.
Em seu entendimento, Lúdio estava esperando algo acontecer. Além disso, destacou que não se pode aproveitar o fato da proximidade do pleito eleitoral para pregar demagogia e propor algo que não seja viável. Isso, porque se trata de uma discussão complexa que não pode ser feita a toque de caixa.
“Primeiro as imagens que circulam na imprensa dão conta de que na verdade se trata de uma armação. Tínhamos aí o pré-candidato do PT, inclusive, com microfone na lapela, o que não é comum dentro do Parlamento, a não ser que esteja pronto para fazer uma gravação”, afirmou durante entrevista ao Jornal do Meio-Dia, na TV Vila Real.
Gisela reforçou ainda que com relação à licitação, já há um consenso entre os parlamentares da necessidade de realizar licitação e que o próprio governador Mauro Mendes (União), já declarou da intenção de se fazer o certame para escolha da empresa que irá atuar no BRT.
“O projeto de lei é importante, tanto que se vermos o documento que pede pela licitação, tem vários deputados concordando. Mas, não podemos aceitar nessa altura do campeonato demagogia. Tratar em regime de urgência tarifa a R$ 1, a sociedade precisa ficar em alerta. Não é porque vivemos em um período eleitoral que nós vamos atropelar todo um processo que não é simples. O preço do etanol passa de R$ 3. Claro que é um sonho ter a tarifa de R$ 1, mas precisa passar pela comissão e saber quem vai subsidiar? É viável? O Estado vai subsidiar? Como vai ser feito isso?”, explicou.