Cuiabá, segunda-feira, 08/07/2024
10:30:16
informe o texto

Notícias / Polícia

05/07/2024 às 09:11

ESQUEMA DE LAVAGEM

Vereador fica de fora da lista de indiciados, mas segue alvo da PF por suposta ligação com o CV

Paulo Henrique foi apontado como facilitador com o objetivo de acelerar a liberação de alvarás para a realização de shows artísticos promovidos pela organização criminosa

Eloany Nascimento

Vereador fica de fora da lista de indiciados, mas segue alvo da PF por suposta ligação com o CV

Foto: Paulo Henrique Fanaia / Leiagora

O vereador por Cuiabá Paulo Henrique (MDB), ficou de fora da lista de indiciados da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso (Ficco-MT). No entanto, o parlamentar, que é um dos alvos da Operação Ragnatela, segue sendo investigado pela Polícia Federal por uma suposta ligação com a facção Comando Vermelho.
 
Na denúncia oferecida pelo supervisor da FICCO, delegado Antonio Flavio Rocha Freire, nesta quinta-feira (04), fica claro que novos inquéritos serão instaurados para apurar a conduta dos demais alvos que não foram denunciados.

A operação foi deflagrada em junho para apurar um esquema de lavagem de dinheiro para a facção criminosa atuante em Mato Grosso, por meio de casas noturnas em Cuiabá. 
 
Paulo Henrique foi alvo de busca e apreensão e teve o seu carro, um Jeep Compass, e seu celular apreendidos. Ele é apontado como uma espécie de facilitador. Isso, porque utilizava de sua influência junto a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Sorp), para garantir a liberação de alvarás e licenças para a realização de shows artísticos promovidos pela organização criminosa.
 
O seu elo de ligação com a facção criminosa se dava por meio de outros três investigados, que foram denunciados pela Ficco. Trata-se de Rodrigo Leal, Jardel Pires e Willian Gordão.
 
Leal era chefe do Cerimonial da Câmara de Cuiabá desde o início da atual legislatura por indicação do vereador Paulo Henrique. Os outros dois eram nomeados no gabinete do próprio parlamentar. Após a deflagração da Operação, todos foram exonerados.

Leia também - Dj, empresários, chefe de cerimonial, 'influencer do tigrinho' e outras 15 pessoas são indiciados pela PF

Em razão das investigações, o vereador se licenciou do mandato por 31 dias para focar na construção da tese de defesa. O parlamentar ainda é alvo da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar do Parlamento Municipal, que pretende apurar a conduta dele. A medida pode resultar na cassação de seu mandato, ou outras penalidades.
Clique aqui, entre na comunidade de WhatsApp do Leiagora e receba notícias em tempo real.

Siga-nos no Twitter e acompanhe as notícias em primeira mão.


 

0 comentários

AVISO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do site. É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. O site poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos neste aviso ou que estejam fora do tema da matéria comentada.

 
Sitevip Internet