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Notícias / Polícia

09/07/2024 às 15:49

EXECUÇÃO DE ADVOGADO

Vídeo | Fotos do endereço de Zampieri e da ação judicial no celular de Caçadini ajudaram a elucidar mandante

Conforme delegado, datas das informações sobre ação pela área de R$ 100 mi em MT 'batiam' com imagens encontradas no aparelho do militar, assim como do endereço do escritório em Cuiabá

Natacha Wogel - Da Redação / Eloany Nascimento - Do Local

<Font color=Orange> Vídeo </font color> | Fotos do endereço de Zampieri e da ação judicial no celular de Caçadini ajudaram a elucidar mandante

Foto: Reprodução

As informações contidas no celular do coronel do Exército Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, indiciado por contratar o atirador que matou o advogado Roberto Zampieri, em Cuiabá, contribuíram para elucidar quem foi o mandante do crime. Conforme a Polícia Civil, fotos sobre o local onde funcionava o escritório de Zampieri, assim como imagens da ação cível em que Aníbal Laurindo, indicado como mandante, disputava a área em Mato Grosso avaliada em R$ 100 milhões, estavam no aparelho do militar.

“Existia uma disputa de uma terra em Paranatinga e, nesse processo cível, as datas são sempre muito coincidentes. No próprio celular do coronel Caçadini, são dois inquéritos, um complementar ao outro, nós encontramos imagens dessa ação cível, dessa disputa específica”, apontou o delegado que presidiu os inquéritos do caso, Nilson Farias, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Os achados derrubaram a versão do coronel do Exército, que alegava não conhecer ninguém que morasse em Cuiabá. Segundo o delegado, no mesmo dia em que Zampieri ingressou com um pedido na ação cível sobre a disputa da área em questão, uma foto com o endereço de seu escritório constava no celular do militar.

“Certa feita, o advogado Zampieri entra na ação cível com um pedido de produção de provas. Nesse mesmo dia é retirada uma foto com o endereço do escritório dele. Ou seja, quando ele entra com esse pedido de produção de provas no processo cível que disputa uma fazenda, nesse mesmo dia é o dia exato que começa ali a tirar fotos do escritório, fora ligações e tudo. Assim, realmente, foi concatenado”, ponderou o delegado.

Quanto à esposa de Aníbal, Elenice Ballaroti Laurindo, inicialmente alvo de investigação por conta de ter sua conta bancária citada para a transferência da paga pela execução de Zampieri, o delegado explicou que sua participação no crime foi apenas essa, ato que pode ter sido feito pelo marido. Em função disso, ela não foi indiciada.

“Em relação a ela, ficou a transferência bancária no nome dela, mas, por ser marido dela, obviamente ele (Aníbal) tem esse controle. Ela não foi indiciada porque não teve elementos a mais. Nós tivemos que trabalhar com elementos técnicos porque eles ficaram em silêncio. Nesses elementos técnicos, não surgiu mais nada. Ele, não tem dúvida alguma, na minha opinião como delegado de polícia, de que ele é o mandante do homicídio de Roberto Zampieri”, finalizou Farias.


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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