O comandante-geral do Corpo de Bombeiros, Coronel Flávio Gledson Vieira Bezerra destacou que o atendimento da instituição ao incêndio no Shopping Popular ocorreu em 7 minutos, a partir do acionamento da equipe. No entanto, quando o efetivo formado por 4 viaturas adentrou o centro comercial, as chamas já estavam em estágio avançado, principalmente devido ao fenômeno “Carga incêndio”.
“Na medida em que o incêndio foi detectado e você fez o atendimento, isso é que vai mandar na velocidade de propagação. Infelizmente, quando a gente recebeu a ligação, quando chegou aqui o incêndio já estava bem avançado, apesar de ter feito o atendimento em 7 minutos”, declarou o comandante.
Ele explicou que a “carga de incêndio” facilitou na rapidez em que o prédio foi consumido pelas chamas, o fenômeno consiste na soma das energias caloríficas possíveis de serem liberadas pela combustão completa de todos os materiais combustíveis em um espaço. No local que havia gás de cozinha devido a série de restaurantes, roupas, muito plástico, isso se intensificou.
O comandante destaca que ainda não é possível identificar as causas do incêndio, mas afirma que isso está sendo apurado, visto que ainda conforme Gledson o prédio tinha todas as licenças necessárias para estar funcionando.
“A gente ainda não consegue dizer isso agora, a gente já acionou a nossa equipe de perícia de incêndio, junto com a polícia técnica para poder fazer a perícia e entender onde e como esse incêndio se iniciou”, argumentou e completa:
“O prédio cumpre as normas técnicas de preventivos contra incêndios e que há anotação de responsabilidade técnica. Ou seja, um profissional disse que ela cumpre as normas para estar em funcionamento”.
A equipe do Corpo de Bombeiros segue no local fazendo o rescaldo.
