O governador do Estado, Mauro Mendes (DEM), descartou conceder qualquer reajuste de salários e benefícios para servidores públicos em 2019. Nesta terça-feira (30), ele disse que espera um estudo de impacto do Projeto de Lei Complementar (PLC) 53/2019 sobre a revisão dos incentivos e remissão fiscal e a tributação de produtos em Mato Grosso, com as emendas parlamentares incluídas no texto.
Além disso, o chefe do Executivo repetiu o discurso sobre o cumprimento das Leis de Responsabilidade Fiscal (LRF), Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual e a PEC do Teto de Gastos, que proíbe a concessão de reajustes aos servidores, caso o Estado não tenha condições de pagar.
“Vou esperar um estudo de impacto com as modificações no projeto [53/2019]. Essa lei começa a vigorar em janeiro de 2020, mediante a este impacto, iremos ver se vai permitir. Se vai apontar uma melhora, se me der condições. Eu não vou mentir para tirar ninguém da greve. Eu disse isso desde o início da gestão. Me balance, rodopie, que eu vou falar a mesma coisa. Não tem condições”, repetiu Mendes.
Ele prometeu, caso o estado recupere a capacidade financeira cumprir com as reivindicações dos servidores da Educação que mantém uma greve que já dura mais de 2 meses.