Os criminosos mortos pela Rotam no final da tarde dessa quarta-feira (30), na região de Manso, podem ter participação no latrocínio do empresário, Carlos Lock, de 62 anos, baleado em frente ao Banco Itaú, quando chegava na agência para fazer um depósito. O crime aconteceu no dia 01 de outubro. A vítima ficou internada, mas não resistiu ao ferimento e morreu dois dias após o fato.
Segundo informações do Boletim de Ocorrência, policiais da Rotam receberam uma denúncia de uma pessoa bastante amedrontada e que não quis se identificar informando que indivíduos faccionados, que participaram o latrocínio de um idoso de 62 anos, ocorrido em frente ao banco Itaú, estariam planejando uma nova ação na região de chácaras no Manso.
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Diante das informações, duas equipes da Rotam deslocaram para a estrada que dá acesso ao Rio Manso. Nas proximidades do campo de golfe, tentaram abordar um veículo, emitindo sinais luminosos e sonoros ao condutor, porém ele desobedeceu e fugiu das equipes.
Logo após, três ocupantes armados desembarcaram do carro e apontaram as armas em direção de uma das equipes, que atirou. Nesse momento, o veículo deslocou alguns metros a frente e mais dois ocupantes armados desceram, apontando a arma em direção a outra equipe da Rotam, que reagiu e atirou nos suspeitos.
Após o confronto, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para prestar socorro as vítimas, sendo que três criminosos vieram a óbito durante o trajeto ao Pronto-Socorro de Cuiabá. Estavam em posse dos suspeitos quatro armas de fogo e um simulacro.
A Polícia Judiciária Civil informou por meio da assessoria de imprensa que a Delegacia Especializada de Roubo e Furto (DERF) que investiga o caso de latrocínio, ainda não confirmou o envolvimento de algum dos homens mortos no crime.