O Ministério da Saúde creditou R$ 40 milhões, nesta quarta-feira (15), para 106 municípios de Mato Grosso através de emendas do senador Jayme Campos (DEM). O parlamentar informa que ainda trabalha para conseguir outros R$ 100 milhões, montante que deverá ser usado no combate e enfrentamento à pandemia da covid-19 e o equilíbrio das finanças públicas municipais.
Ao Leiagora o senador informou que, deste montante, R$ 5,4 milhões serão destinados a Várzea Grande, R$ 1,2 milhão para Cuiabá, R$ 750 mil para Rondonópolis, R$ 400 mil para Barra do Bugres e R$ 350 mil para Campo Verde.
“Estes recursos irão garantir aos municípios condições para fazer o enfrentamento à pandemia e atender a demanda da população por mais saúde”, disse o senador mato-grossense agradecendo o apoio do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) em acelerar a liberação dos recursos. Jayme também agradeceu o ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, que prontamente atendeu a demanda.
O senador avaliou que os recursos permitirão que os prefeitos reforcem os orçamentos da Saúde de suas cidades e promovam as aquisições necessárias e com preços equilibrados, já que em tempos de pandemia e da falta de matéria prima, muitos medicamentos, insumos acabaram tendo um crescimento acima da expectativa.
Ele aproveitou para defender que os Governos Federal e de Mato Grosso montem estruturas nos hospitais regionais em cinco pólos, impedindo assim que haja uma migração excessiva de pacientes do interior para os municípios da baixada cuiabana e garantindo um atendimento mais humanizado.
“O governo federal entrando com os recursos e o Estado e Municípios com estruturas e pessoal poderemos solucionar quase 70% dos problemas de saúde em todas as 141 cidades de Mato Grosso de forma definitiva”, assinalou Jayme Campos.
Agradecimento
Jayme Campos reforçou ao ministro e ao presidente do Senado a necessidade de ajudar os prefeitos e governadores fomentando a participação de órgãos de controle como Ministério Público Federal e Estadual, Tribunais de Contas da União e dos Estados, e em alguns casos dos Municípios e as Controladorias Gerais da União e dos Estados, para ajudar na aquisição em medicamentos, insumos e equipamentos.
“Os órgãos de controle tem um papel mais do que preponderante, ajudar os gestores a promoverem compras com preços justos e que atendam a maior parte da população, principalmente aqueles que necessitam do Sistema Único de Saúde, que é gratuito, evitando assim a formação de cartel de alguns que desejam lucrar em um momento deste”, explicou Jayme Campos.
