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Notícias / Política

20/07/2020 às 19:15

Emanuel diz que CPI do Paletó é 'uma absoluta falta de pauta' da oposição

Para o emedebista, os parlamentares forçaram uma investigação ao invés de trabalharem em prol do desenvolvimento do município.

Kamila Arruda

Emanuel diz que CPI do Paletó é 'uma absoluta falta de pauta' da oposição

Foto: Assessoria Prefeitura de Cuiabá

O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) não poupou críticas aos vereadores de oposição e usou do ataque como estratégia de defesa das investigações referentes à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Paletó, que foi encerrada na última semana, e apura o recebimento de recursos oriundos de propina e ainda obstrução de justiça.  

Para o emedebista, os parlamentares forçaram uma investigação ao invés de trabalharem em prol do desenvolvimento do município. “O desfecho da CPI foi uma pauta forçada pela oposição. Aliás como não tem pauta, deveria dedicar boa parte do seu tempo para ações e projetos, mas optaram por politizar o assunto que já tive oportunidade de pedir desculpa pela cena, mas que é uma cena descontextualizada e eu vou provar na Justiça que o dinheiro é de pesquisa da empresa do meu irmão”, disse prefeito.

A explicação é referente ao vídeo em que ele aparece recebendo maços de dinheiro das mãos de Silvio Cesar Correa, ex-chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa, que já confessou ter pago propina aos deputados para garantir o andamento das obras da Copa do Mundo.

Para ele, a intenção da oposição em desqualificá-lo caiu por terra com o processo da CPI. “Uma absoluta falta de pauta. Cuiabá tem tanta urgência, tem tantas situações mais clementes. Eu respeito o Legislativo, mas administrativamente demonstra que o nosso mandato é acima da media. Levaram quatro anos para tentar investigar uma suposta denúncia de quando eu era deputado estadual”, completou.

Pinheiro ainda disse ter estado à disposição da Justiça, onde cabe a ele provar  sua inocência. "Então, tentar politizar isso demonstra o quanto bem avaliado esta a nossa gestão. Eu estava ali para receber um pagamento de pesquisa para o meu irmão”, finalizou.

A CPI pediu o afastamento do prefeito por 180 dias e ainda a abertura de uma Comissão Processante para cassação de seu mandato. Em plenário, entretanto, a base garantiu 13 votos e conseguiu arquivar o pedindo, remetendo o relatório apenas aos órgãos fiscalizadores. 
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