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Notícias / Política

20/08/2020 às 15:00

Servidores da Saúde ficam sem receber adicional pela pandemia e Mauro alega 'probleminhas'

Governador afirmou que não é preciso fazer denúncias, porque o governo honra seus compromissos

Camilla Zeni

Servidores da Saúde ficam sem receber adicional pela pandemia e Mauro alega 'probleminhas'

Foto: Michel Alvim/Secom

Mesmo sendo o autor do projeto de lei que aprovou um valor adicional para servidores da Saúde que atuam no combate à pandemia da covid-19, o governo de Mato Grosso ainda não honrou com o compromisso de fazer o pagamento. 

A denúncia foi feita por trabalhadores do setor, que afirmaram não terem recebido os valores de "verba indenizatória" ou terem recebido mais de 70% abaixo do que o previsto. Para o chefe do Executivo, porém, denúncias não são necessárias, um vez que ele garante: "esse governo honra aquilo que faz".

A declaração do governador Mauro Mendes (DEM) foi dada em coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira (20), no Centro de Triagem da covid-19, em Cuiabá. "Não precisam fazer denúncia. Esse governo é sério, ele honra compromisso", afirmou.

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De acordo com o governador, em razão da dimensão da "maior empresa do Estado", como ele se refere ao Executivo, e da pandemia, que resultou na diminuição da força de trabalho na administração, alguns "probleminhas" podem ter acontecido. Mas serão solucionados.

"Nós mandamos a lei para a Assembleia e é óbvio que vamos honrar aquilo que nós falamos. Tem algum probleminha no meio do caminho? Será corrigido e ajustado. Ninguém vai ficar sem receber. Nenhum servidor e nem fornecedores do Estado", finalizou o governador.

O valor cobrado pelos profissionais da saúde é uma verba indenizatória extraordinária, que foi aprovada pela Assembleia Legislativa no mês de julho e sancionada pelo governador sob a Lei n. 667/2020

O benefício, chamado de "bônus" por Mauro, deve ser pago aos servidores efetivos, comissionados e contratados que estejam efetivamente prestando serviços e se expondo ao contágio do vírus pandêmico.

Pela lei, os trabalhadores da ponta, que atuam em hospitais, ambulatórios e na assistência dos usuários do SUS vão receber, mensalmente, R$ 500. Já os gestores receberam valores até 300% maior: no caso de chefes com DGA 4, 5 e 6, o benefício é de R$ 1,7 mil. Para assessor chefe e diretor geral, o bônus é de R$ 2,1 mil no salário. Coordenadores devem receber R$ 2.250,00.

A lei também conseguiu abranger profissionais contratados em regime de plantão. Caso eles se afastem das atividades em razão da pandemia, eles terão direito a 14 dias de afastamento remunerado, sendo que o período poderá ser prorrogado se houver recomendação médica.  
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