Os deputados estaduais da base governista devem se reunir em um único bloco neste biênio que teve início no último dia 1º. A medida atende a um pedido do governador Mauro Mendes (DEM), que pediu unidade aos parlamentares aliados, a fim de fortalecer o governo do Estado no âmbito da Assembleia Legislativa.
A solicitação foi passada pelo democrata ao presidente do Parlamento Municipal, Eduardo Botelho (DEM), nesta quarta-feira (3) durante reunião realizada no Palácio Paiaguás.
"O governo quer apenas um bloco. Ele não quer mais de um bloco, como ocorreu no ano passado com o chamado bloco independente, que tinha muita gente que votava com o governo", explicou o chefe do poder legislativo.
O bloco é um 'arranjo' dos partidos com cadeira na Assembleia Legislativa, que tem o objetivo, por exemplo, de compor as comissões permanentes. Cada bloco deve ser composto por duas ou mais siglas e ter no mínimo um sexto da composição da Assembleia, ou seja, quatro deputados.
Atualmente, a Casa de Leis possui três blocos parlamentares. O mais forte deles é o Bloco Assembleia Forte, que possui 14 integrantes de nove agremiações diferentes. O líder é o deputado Dilmar Dal Bosco (DEM), que também responde pela liderança do governo no Parlamento Estadual.
Também integram esse bloco os deputados Carlos Avallone (PSDB), Dr. João Matos (MDB), Xuxu Dal Molin (PSC), Eduardo Botelho (DEM), Dr. Gimenez (PV), Ondanir Bortolini – Nininho (PSD), Paulo Araújo (PP), Romoaldo Júnior (MDB), Sebastião Rezende (PSC), Sílvio Favero (PSL), Thiago Silva (MDB), Ulysses Moraes (DC) e Wilson Santos (PSDB).
O outro bloco é denominado Resistência Democrática e possui seis deputados. Ele é comandado pela deputada estadual Janaína Riva (MDB) e ainda possui o reforço dos deputados Delegado Claudinei (PSL), Elizeu Nascimento (DC), João Batista (Pros), Lúdio Cabral (PT) e Valdir Barranco (PT).
Já o Bloco Parlamentar Unidos tem o deputado Dr. Eugênio (PSB) como líder. Os deputados Faissal Calil (PV), Max Russi (PSB) e Valmir Moretto (Republicanos) também integram o grupo.
A partir da formação dos novos blocos que deverá se perdurar até 2022, os líderes definem os nomes dos parlamentares que vão compor cada uma das 13 comissões permanentes. Mas isso geralmente acontece depois de um acordo firmado entre eles.
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