O presidente do PSB em Mato Grosso, deputado estadual Max Russi, afirmou que o partido trabalha um projeto próprio para as eleições de 2022 e negou a possibilidade de que a sigla entre em um “acordão” para apoiar uma possível candidatura do PT à Presidência da República.
Russi afastou as especulações em torno de uma aliança para derrotar a reeleição de Bolsonaro, e, embora tenha garantido a posição majoritária pela não composição com o PT, avaliou que o rumo do partido para as eleições de 2022 apenas deve ser definido no próximo ano.
“O PSB nacional hoje, na grande maioria dos seus componentes, não quer trabalhar alinhamentos com o PT. Essa é uma decisão porque o PSB não quer ser apêndice do PT. O partido trabalha um projeto próprio e acho que a condição para o próximo ano vai ser feita ainda”, afirmou o parlamentar.
O presidente estadual ainda destacou que, neste ano, o partido deve eleger novos dirigentes municipais, estaduais e nacionais, mas ressaltou que a atual gestão segue firme na posição contrária à aliança com o PT, afastando, também, a possibilidade de que o PSB faça campanha pró-Lula em Mato Grosso.
Inicialmente, essas especulações sobre o "acordão" com o PT, que envolveria ainda o PSD, foram divulgadas pela jornalista Mônica Bergamo, da Folha de SP. Segundo a profissional, os partidos estariam se unindo para formar uma "frente anti-Bolsonaro" para as disputas de 2022.