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29/06/2021 às 21:05 | Atualizada: 29/06/2021 às 21:09

Lúdio diz que deputados são suscetíveis à pressão e espera que emendas não sejam 'moeda de troca'

Da redação - Alline Marques / Reportagem local - Camilla Zeni

O deputado Lúdio Cabral (PT) criticou o fato de os colegas parlamentares serem “suscetíveis à pressão do governador Mauro Mendes (DEM)”. O petista disse ainda que espera que as emendas não sejam usadas como moeda de troca por votos na Assembleia Legislativa. 

Lúdio que chegou a travar a pauta da sessão nesta terça-feira (29) para exigir a votação dos vetos, dentre eles, o da vacinação dos profissionais da educação, e relembrou que os deputados chegaram a aprovar por unanimidade o fim do confisco das aposentadorias, mas um mês depois mantiveram o veto do governador. “A AL é suscetível à pressão do governador e o governo tem feito pressão para manter o veto. Temos que votar logo, e a Assembleia precisa honrar a primeira votação”, afirmou. 

Questionado sobre a questão das emendas parlamentares que ainda não foram pagas e foi tema de uma reunião entre os deputados e o governador na semana passada,  Lúdio disse que o Legislativo precisa cobrar o respeito à Constituição, e destacou que já existe uma previsão orçamentária para o pagamento das emendas, que acabam gerando expectativa na população. 

Já sobre a possibilidade de as emendas serem usadas como barganha pelo governo, Lúdio apenas torce para que isto não aconteça. “Espero que não haja o uso da emenda como moeda de troca de votos e se, eventualmente, manter os vetos, essa interpretação poderá existir, mas espero que isso não aconteça isso no estado, espero que seja uma decisão de gestão, do que de pressão pelos deputados para aprovar os interesses do governo”, afirmou.
 
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