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11/08/2021 às 11:14 | Atualizada: 11/08/2021 às 11:48

Apesar de casos de covid, secretário manterá aulas presenciais

Da Redação - Paulo Henrique Fanaia / Reportagem local - Luzia Araújo

O secretário estadual de Educação, Alan Porto, disse em entrevista, nesta quarta-feira (11), que deve manter as aulas na rede estadual de ensino mesmo com os casos confirmados de professores infectados com covid no começo desta semana. Alan destacou que os protocolos de biossegurança estão sendo adotados e que as escolas são monitoradas por uma equipe da Secretaria de Educação.
 
“A defasagem na educação está enorme, claro que estamos tomando todas as precauções devidas e nós vamos continuar essas ações. Os protocolos de contingência, quando uma turma é identificada, [definem que] você isola aquela turma. Você tem que ficar 14 dias isolado e todas as outras salas de aula passam por um monitoramento e um acompanhamento. Então, todas essas orientações, a nossa equipe tem. Pode acontecer mais casos? Pode acontecer. Como acontece no mercado, shopping e até mesmo nas atividades de lazer”, disse o secretário.
 
Após uma semana do início das aulas no sistema híbrido na rede estadual de ensino, 11 escolas da região metropolitana suspenderam as atividades devido à confirmação de casos de covid-19 em alguns professores das unidades. 
 
O secretário ressaltou que, em abril, a Assembleia Legislativa aprovou o projeto de Lei 21/2021 que reconheceu as atividades escolares como essenciais em todo o Estado. De acordo com ele, o entendimento da Secretaria de Educação é de que, mesmo se houver um aumento significativo nos casos de covid, e havendo novas medidas de fechamento de atividades para conter o avanço da contaminação, as atividades escolares vão continuar, pois, de acordo com a lei aprovada pela AL, 30% das atividades essenciais são obrigadas a continuar funcionando.
 
“Quando você tem uma atividade essencial, você não pode paralisar em caso de aumentos de infecções ou de aumento da curva pandêmica. Se for ter que aumentar o isolamento e tiver que decidir o fechamento de alguma atividade, na lei fala que tem que funcionar com as atividades essenciais em até 30%. Então, se nós tivéssemos que discutir que algum segmento tem que paralisar, vai me desculpar, não é a educação, escola e sala de aula. Educação é prioridade, conforme a lei que foi aprovada pela Assembleia Legislativa”, disse o secretário.
 
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