07/10/2021 às 12:20 | Atualizada: 07/10/2021 às 12:21
Botelho nega que retorno à presidência da AL tenha relação com vice-governadoria
Da Redação - Débora Siqueira / Reportagem Local - Angélica Callejas
Embora reconheça que tenha pretensão de um dia ser governador do Estado e que ser vice-governador seria o caminho mais próximo de ocupar a principal vaga majoritária do Estado, o deputado estadual Eduardo Botelho (DEM) negou que haja qualquer acordo ou discussão de que será o presidente da Assembleia quem ocupará o posto numa eventual candidatura à reeleição de Mauro Mendes (DEM), caso Otaviano Pivetta (PDT) não queira compor para novo mandato conjunto.
Essa articulação o beneficiaria diretamente se o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir por seu retorno ao cargo de presidente da Casa de Leis. Apesar disso, Botelho garante que expectativa de uma decisão da Corte Suprema é mais uma questão de Justiça, do que visando as eleições gerais de 2022.
“Ninguém nunca discutiu isso, (a escolha do vice) nada a ver com presidente, pode nem estar na presidência, não existe isso, nenhum acordo nesse sentido. A discussão sobre isso será no ano que vem”, disse, descartando que a tentativa de retornar ao cargo tenha relação com futura composição eleitoral.
Botelho destacou que está trabalhando para a reeleição e que aguarda com serenidade e tranquilidade a decisão do Supremo, sobre a reeleição da Mesa Diretora na mesma legislatura.
“Não tenho advogado acompanhando isso, estamos aguardando com tranquilidade em relação ao que o STF decidir. Se for para voltar, acho que seja justo, todas as Assembleias conseguiram, só Mato Grosso é diferente, aí não é Justiça. Se eu for reconduzido ao cargo, vamos cumprir. Eu e Max trabalhamos tranquilos, sem vaidades. Se voltar, voltarei mais humilde. A vida e o poder são passageiros”.
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