06/10/2021 às 10:25 | Atualizada: 06/10/2021 às 13:45
Emanuel diz que momento é de cautela e é contra liberação de 100% de público nos estádios
Kamila Arruda
O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) é contra a liberação de 100% do público nos estádios de Mato Grosso. Para o emedebista, ainda não é o momento de “liberar geral”, tendo em vista que ainda há uma grande incidência no que se refere ao contágio da covid-19.
O chefe do Executivo Municipal vai mais além e afirma que essa norma é um mau exemplo para a população, apesar de o número de óbitos e de infectados ter caído na Capital e no Estado.
“Primeiro, a gente não pode vender a ideia do liberou geral, o vírus ainda está aí. Graças a Deus caiu o número de óbitos, avançamos muito na imunização e queremos avançar mais ainda. Agora, o vírus ainda está aí, a incidência de contagio ainda é elevada e acho que as autoridades não podem dar mau exemplo”, disse o prefeito em entrevista à Rádio Capital 101.9FM na manhã desta quarta-feira (06).
Emanuel ainda afirma que a Assembleia está sendo imprudente em tomar esse tipo de decisão sem ouvir os gestores municipais. “Não existe fazer uma lei dessas sem ouvir o gestor municipal, que é a maior autoridade sanitária do municípios. Além disso, como fazer uma lei dessas para valer para o estado todo, sendo que há regiões que não possui estádio e tem apenas dois mil habitantes. Wilson foi prefeito, ele deveria conversar com os prefeitos das cidades polos, de onde tem estádio”, criticou.
Para ele, o prudente neste momento é manter apenas a liberação de 50% do público, levando em consideração as medidas de biossegurança. “Vamos devagar, foi um ano e meio de muitas perdas, muita dor”, completou.
A proposta de liberar o público de 100% na Arena Pantanal é de autoria do deputado estadual Wilson Santos (PSDB), mas ele mesmo já acabou voltando atrás, e a medida agora prevê a liberação de 50% para outubro, 75% para novembro e 100% somente em janeiro de 2022.
A entrada, contudo, segue condicionada à exibição pelo torcedor de exames que atestem negativo para o novo coronavírus. E também é exigido o cartão de vacina a todos aqueles que já foram imunizados.
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