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06/10/2021 às 13:23 | Atualizada: 06/10/2021 às 13:30

Estádios passam a receber 50% do público em outubro

Alline Marques

A Assembleia Legislativa aprovou o projeto que amplia a capacidade de lotação dos estádios de futebol de Mato Grosso, e também altera o tipo de exame exigido para permitir a entrada para assistir aos jogos. A proposta apresentada pelo deputado estadual Wilson Santos (PSDB) contou com apenas um voto contrário do deputado Lúdio Cabral (PT). 

Os deputados correram para aprovar o projeto que permite que neste mês de outubro possa contar com 50% da capacidade total, já em novembro aumenta-se para 75% o total de público e somente em janeiro de 2022 libera a presença de 100%. A correria é porque o Cuiabá enfrenta o São Paulo na próxima segunda (11) e pretende contar com o máximo de público possível, até para garantir a renda para o time, que precisa fazer investimentos para manter a equipe na séria A do Brasileirão. 

Diante da pressa dos parlamentares, o projeto foi votado em urgência/urgentíssima e contou com parecer oral das comissões - Saúde e Constituição e Justiça. A sessão chegou a ser encerrada e reaberta num intervalo de pouco mais de um minuto para fazer a segunda votação. 

Além da mudança na lotação, a proposta atende o pedido feito pelo Cuiabá Esporte Clube com relação aos exames exigidos.  Isto porque a a Lei nº 11.483, de 26 de julho de 2021, que estava em vigor, previa a exigência do exame RT-PCR (salivar ou por swab naso/orofaringe) negativo realizadas no máximo a 48 (quarenta e oito) horas do evento. 

Porém, este exame é um dos mais caros e dificulta o acesso do torcedor. Sendo assim, o novo projeto aprovado prevê a aceitação também do teste do tipo antígeno (salivar ou por swab naso/orofaringe) realizado até 24 horas antes do jogo. 

A proposta foi aprovada com apenas um voto contrário, do deputado estadual Lúdio Cabral (PT), que fez uma ressalva sobre o fato de a lotação do estádio está determinada na lei ao invés de estar condicionada à vigilância sanitária que monitora as taxas de transmissão da covid-19.

Com a aprovação, a proposta vai à sanção do governador Mauro Mendes (DEM).
 
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